Valor é incompatível com a realidade, segundo denúncia
Uma denúncia anônima motivou ao MPE (Ministério Público Eleitoral) a investigar eventual omissão na declaração de bens apresentada pelo vereador Antonio Braz Genelhu Melo (PSC) quando registrou sua candidatura à Câmara de Dourados, distante 228 quilômetros de Campo Grande. A declaração de patrimônio teria valor incompatível com a realidade.
Essa investigação ocorre por meio de Procedimento Preparatório Eleitoral instaurado pelo promotor Ricardo Rotunno e comunicado na edição do próximo dia 9 de janeiro do Diário Oficial do MPE. No entanto, tem data do dia 24 de novembro, quando foi solicitada ao juiz da 43ª Zona Eleitoral “vista dos autos de Requerimento de Registro de Candidatura do candidato” investigado.
Prefeito de Dourados em duas ocasiões, de 1989 a 1992 e de 1997 a 2000, Braz Melo foi eleito vereador no dia 2 de outubro de 2016 com 2.107 votos. Ele chegou a disputar a presidência da Câmara no domingo (1º), mas acabou derrotado por 10 votos a 9 pela chapa liderada por Daniela Hall (PSD), apoiada pelo grupo de oposição à prefeita Délia Razuk (PR).
No registro de candidatura feito por Braz junto ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), constam R$ 401.726,69 em total de bens, valor dividido entre quotas empresariais, áreas e uma casa de R$ 239.420,00, seu maior patrimônio.
Ao Jornal Midiamax, Braz Melo disse estar tranquilo quanto a essa investigação do Ministério Público Eleitoral. Garante que sua declaração de bens é real e afirma não ter com o que se preocupar. “Fui diplomado, fui empossado, não tenho o que reclamar. Uns ajudam, outros só atrapalham, mas estou tranquilo”, pontuou.
