Peemedebistas não querem que assunto ‘prisão’ ofusque o evento
Para que o episódio da prisão de André Puccinelli não ofusque o evento, o PMDB de Mato Grosso do Sul decidiu adiar a convenção pela segunda vez. Agora, a convenção foi adiada em 15 dias, para 2 de dezembro. A decisão foi tomada com o aval do ex-governador.
De acordo com o presidente Junior Mochi, a reunião – realizada parte no diretório estadual e parte no apartamento do ex-governador – não discutiu a composição da Executiva do partido, apenas a data do evento partidário.
Anteriormente agendada para o dia 11 de novembro, a convenção havia sido adiada para este sábado, 18, para não concorrer com as convenções de PSDB e PDT.
Questionada sobre o assunto, a senadora Simone Tebet afirmou que, no que depender dela, Puccinelli ainda irá assumir o comando da legenda.
O deputado federal Carlos Marun explicou a decisão de adiar o evento. “Se a convenção fosse no sábado seria monopolizada pelo assunto da prisão”, disse.
Para lideranças ouvidas pelo Midiamax, Puccinelli continua sendo o principal nome do partido no Estado e ainda deve ser eleito presidente da legenda.
O ex-governador é suspeito de liderar um grupo criminoso responsável por superfaturar obras públicas, simular compras, cobrar propinas e lavar dinheiro.
Ele foi preso na operação Papiros de Lama, um dos desdobramentos da Lama Asfáltica.
