Deputado diz que tema está mais fácil com ex-governador
O deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) voltou a lembrar do nome do ex-governador André Puccinelli, do mesmo partido, para disputar a eleição de governador do Estado em 2018. Ele disse que já foi mais difícil falar sobre este assunto com Puccinelli e ao ser questionado sobre outros nomes ele incluiu o de Junior Mochi, deputado estadual peemedebista.
O parlamentar foi questionado sobre os planos do partido para a próxima eleição e sobre uma possível coligação com o atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Eu defendo firmemente que a gente tenha candidatura própria e não faça coligação”.
Sobre nomes, o primeiro a ser lembrado por Marun é do ex-governador André Puccinelli. “A gente pensa sempre nele, nossa grande liderança. Ele já falou que não quer, mas vejo que já foi mais difícil falar com ele sobre o assunto”.
Com relação a outros nomes, caso Puccinelli de fato não aceite ser o candidato do partido, o parlamentar federal, lembrou dos dois senadores do Estado, Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB e na sequência disse que tem também o Junior Mochi, que além de parlamentar estadual, é presidente da Assembleia Legislativa e da sigla regionalmente.
Após a inclusão de Mochi na lista, Marun foi perguntado se poderia sair então uma coligação, tendo Junior como vice de Azambuja, mas ele foi direto “Vejo Mochi com potencial para qualquer cargo, mas não gostaria de vê-lo como vice, por que eu defendo a nossa candidatura própria”.
E emendou “Tem eu também se quiserem, mas estou brincando, estou bem em Brasíia, me destacando externamente e internamente, o que é difícil em primeiro mandato, então pretendo buscar continuar com meu trabalho. Acho que tenho conseguido isso com minha lealdade e coragem de defender minhas posições, independente de ser julgado ou não”.
Marun falou sobre o tema, em encontro com sindicalistas para falar sobre a Reforma da Previdência, na qual, ele é presidente da Comissão Especial que irá analisar o assunto na Câmara Federal.
A reportagem tentou falar com Junior Mochi, mas as ligações não foram atendidas.
Foto: Cleber Gellio/Midiamax