Deputado explicou mudanças na CCJ
O deputado federal Carlos Marun (PMDB) disse que o resultado da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que rejeitou o parecer pela admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) era ‘óbvio’, e prevê vitória também no plenário da Câmara dos Deputados.
“No plenário o resultado deve ser ainda melhor. Tenho certeza que a oposição não tem voto”, disparou Marun, que voltou a classificar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) como ‘fraca’.
Ao todo, 40 deputados da CCJ, entre eles Marun e o tucano Elizeu Dionizio, foram contrário ao parecer de Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), contra 25 favoráveis. A comissão aprovou um outro relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou ao plenário a rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer.
Marun também explicou que a decisão de o tornar titular da CCJ foi da liderança do PMDB na Câmara, que segundo ele são os responsáveis pela indicação dos membros titulares da comissão.
“É natural que o deputado com seu voto não quer traduzir esse pensamento que seja substituído. Isso para nós até traz conforto, porque os deputados que votaram conosco estavam representando pensamento da ampla maioria de suas bancadas, inclusive de partidos que fecharam questão nesse assunto”, alegou.
O parlamentar afirmou que permanecerá como titular da mais importante comissão da Casa, mas poderá deixar de ser caso divirja da posição do partido sobre algum eventual assunto pautado na CCJ.
Carlos Marun acredita que a votação final da denúncia de corrupção contra Temer não ficou prejudicada pelo fato de ser pautada para depois do recesso parlamentar. O plenário analisa o pedido no dia 2 de agosto.
“Cabe à oposição colocar o quórum, enquanto eles ficam fugindo, nós ficamos governando”, finalizou o peemedebista.
