Convênios foram criados em 2006

Os convênios entre a Prefeitura, Sociedade Caritativa e Humanitário e Omep (Organização Mundial Para Educação Pré-Escolar) começaram em 2006, o MPE-MS (Ministério Público Estadual) propôs TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) em 2011 para sanar irregularidades nas contratações, mas o impasse levará ainda cerca de quatro anos para serem resolvidos, segundo estimou o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

“Em três ou quatro anos vamos resolver esse problema”. Em reunião com a comissão de vereadores que trata do assunto, e com plenário lotado de terceirizados das entidades, ele anunciou o retorno de todos as funções que ocupavam antes da demissão por decisão judicial. .

Aproveitou para avisá-los que trata-se apenas de uma liminar, assinada pelo presidente do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), João Maria Lós, portanto pode ser revertida, pois há o julgamento por vir.

Diante disso, e por ter planos de demissão gradativa dos terceirizados e convocação dos concursados, ele avisou aos trabalhadores presentes que começassem a estudar, porque futuramente só vão entrar nas funções por meio de concurso.

“Não dependam de padrinhos políticos, de cartas na manga, de submissão como colar adesivo de político no carro para manter o emprego”, disse admitindo que as entidades também servem como cabide de emprego para políticos e fantasmas, como apontou investigação do MPE-MS (Ministério Público Estadual).

Ação – Marquinhos antecipou que no dia 12 de janeiro pretende apresentar ao juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos, David de Oliveira Gomes Filho, um planejamento de como pretende sanar o problema que se estende há mais de 10 anos e quatro gestões. Caso sejam apontados os nomes que são fantasmas, se comprometeu em demiti-los imediatamente.