Prefeito está apresentando números às categorias
Durante a cerimônia de reabertura da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) voltou a falar do reajuste salarial do funcionalismo público, e frisou que a dificuldade financeira da Prefeitura pode resultar no congelamento dos vencimentos dos servidores municipais.
“Reajuste a gente só vai dar se tiver condições de dar”, afirmou o prefeito, que revelou que tem apresentado, separadamente a cada representante de categoria, informações sobre o caixa do município.
Como maio é o mês de data-base do funcionalismo, quando se discute do reajuste dos servidores, a Prefeitura tem pouco mais de 60 dias para aumentar a arrecadação, equilibrar as finanças e abrir espaço para concessão ao menos da reposição da inflação.
Marquinhos também comentou as possibilidade de greve e paralisação das categorias, caso o município não tenha condições de conceder o reajuste.
“Quem é prefeito, um administrador não pode temer esse tipo e coisa”, disparou Trad.
O Chefe do Executivo, que ontem apresentou um balanço financeiro do município numa audiência na Câmara Municipal, destacou que não é intenção da Prefeitura congelar salários, já que o dinheiro sequer ficaria em caixa, que enfrenta um processo de enxugamento para tentar sanar as dificuldades financeiras.
Na Câmara, Marquinhos afirmou que todas as secretarias, com exceção da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), deverão cortar suas despesas em 20%, e o alvo para que a Prefeitura consiga arcar com suas contas básicas, como pagamento de salário, é contingenciar no ano de 2017 pelo menos R$ 215 milhões.
