Empresas de celulose buscam mais rapidez no transporte de cargas
Durante reunião com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e representantes da empresa de celulose Fibria cobraram a recuperação e construção de faixa extra nas BRs 262 e 158.
Estudo da Fibria atestou que dez caminhões transitam por hora entre os municípios de Água Clara e Três Lagoas, com destino as fábricas de celulose. Terceira faixa estaria condicionada ao descontigenciamento de recursos federais.
Azambuja ressaltou, via assessoria de imprensa, compromisso do ministro em assinar obras de restauração asfáltica da BR-262. Haveria pressa na demanda, uma vez que o segmento possui 1 milhão de hectares plantados de eucalipto e ainda tem como desafio a logística no Estado.
Fibria e Eldorado Celulose contrataram estudos para construir contorno rodoviário em Três Lagoas, a ser entregue ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Há estimativa de investimento de R$ 60 milhões na obra, com extensão de 26 quilômetros.
Investimentos na malha ferroviária, como adiantado pelo Midiamax, também foram tratados durante a reunião. O Estado cobra que ao ser renovada concessão da Rumo estejam incluídas a recuperação da estrutura entre Corumbá, Três Lagoas e o porto paulista de Santos.
Gerente-geral de Operações Florestais da Fibria, Aires Galhardo pontuou que solucionar os gargalos de logística rodoferroviária “trariam maior potencial de investimentos ao Estado”. O modelo atual, no entanto, ainda limita o tráfego de produtos para a indústria e sua expansão.
