Servidores foram apontados pela Operação Antivírus
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) informou nesta terça-feira (05) que a Corregedoria-Geral do Estado instaurou procedimentos administrativos para investigar os servidores que teriam sido apontados pela Operação Antivírus, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na semana passada.
“São investigados e têm o tempo devido para apresentarem suas defesas. O que não pode acontecer é o que tem acontecido no Brasil. Uma pessoa que é citada em investigação tem que ter direito ao contraditório. Condenar é só depois de toda a apuração”, opinou.
Os crimes investigados pela operação são de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa.
Ao todo, os agentes do Gaeco cumpriram nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão. O alvo da Operação são os contratos de informática celebrados entre empresas e o Poder Público.
As equipes requisitaram a presença dos diretores dos respectivos departamentos para acompanharem os trabalhos de busca e apreensão. Celso Braz, Diretor de Administração e Finanças, Donizete Aparecido da Silva, diretor-ajunto do Detran e Gerson Tomi, diretor do departamento de TI (Tecnologia da Informação), foram procurados em suas casas pelos agentes.
Cerca de duas horas após início dos trabalhos, o chefe da divisão de execução orçamentária, finanças e arrecadação do Detran, Erico Mendonça, deixou o local acompanhado por agentes do Gaeco, assim como o diretor-presidente exonerado, Gerson Claro.
