Gestão de Marquinhos usa renda do IPTU para pagar contas atrasadas
Num mês, o município arrecadou R$ 180 milhões com o tributo
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Num mês, o município arrecadou R$ 180 milhões com o tributo
O secretário da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Pedro Pedrossian Neto, disse nesta terça-feira (14) que a prefeitura de Campo Grande arrecadou R$ 185 milhões em janeiro com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), R$ 25 milhões a mais que o mesmo período do ano passado.
No entanto, contou ele, o dinheiro não bancou nenhum investimento para a cidade, apenas quitou dívidas herdadas da gestão passada. A maior parte do recurso captado com o IPTU pagou salários atrasados, disse o secretário.
O número foi divulgado por Pedrossian Neto, em coletiva de imprensa promovida na sede da prefeitura. Ele fez um balanço do primeiro mês da gestão do prefeito Marquinhos Trad, do PSD. O diagnóstico administrativo municipal não é dos melhores, nas palavras do secretário.
“Vamos apertar os cintos para tentar fazer a travessia. Este ano vai ser uma travessia no deserto”, profetizou Pedrossian Neto.
Diante do quadro, o secretário informou que a prefeitura vai reduzir custos – 10% na Educação, e 20% com as secretarias a exceção do setor da Saúde, que não será atingida pela medida que será imposta de imediato.
“A principal economia será com o pessoal”, disse Pedrossian Neto.
Já o prefeito Marquinhos Trad disse que em 2015, a prefeitura comprometeu 58% da receita com pagamento dos servidores; em 2016, 69.57%.
Ele disse ainda que se não fosse as dívidas atrasadas, como o 13º salário do funcionalismo, o dinheiro do IPTU poderia ser aplicado em algum projeto de interesse da população.
Marquinhos disse ainda que, por 16 meses, a gestão passada pagava “plus” salarial, remuneração paga a trabalhador que acumula atividades de duas funções, a alguns servidores. O extra, segundo o prefeito, representava um custo mensal de R$ 7 milhões.
“Essa remuneração [pelo plus] deveria ser em período temporário, excepcional, mas agora vou cortar estes benefícios. Vamos administrar 2017 com a bênção de Deus e arroz e feijão”, disse Marquinhos.
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