Bancada federal de MS recebeu reivindicações da Famasul

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) reuniu presidentes de 40 sindicatos rurais do municípios do Estado, além de dirigentes da própria instituição, para formar a comitiva que foi a discutir com parlamentares as consequências da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou a volta da cobrança do (Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural como constitucional). Uma delas pode ser dificuldades com acesso ao credito bancário para o setor.

Como a cobrança estava suspensa desde 2011, um grande número de produtores rurais deixaram de recolher o tributo, e alguns, com dívidas por volta de R$ 1 milhão, serão cobrados retroativamente.

“Temos de trabalhar para que essa situação seja resolvida no máximo em dois ou três meses, se possível. O objetivo é permitir que os produtores não percam o acesso ao crédito, fundamental para a produção”, declarou o senador Waldemir Moka (PMDB) durante reunião com os produtores.

O presidente da Famasul, Maurício Saito, acredita que a mobilização de produtores de todo o país demonstra a preocupação do setor com a decisão do Supremo, que pode influenciar negativamente a produção brasileira.

“Temos acompanhado permanentemente os desdobramentos desta pauta, tanto no Legislativo quando no Executivo, com a finalidade de alcançar a melhor resolução aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul”, disse Saito.

Além de Moka, a senadora Simone Tebet (PMDB) e a deputada federal Tereza Cristina (PSB) também receberam as reivindicações dos produtores sul-mato-grossenses, e prometeram acompanhar os desdobramentos das negociações com o governo Federal.