Funcionários da JBS lotam Assembleia e fazem ‘apitaço’ atrás de Paulo Corrêa
Trabalhadores temem perder empregos
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Trabalhadores temem perder empregos
Centenas dos mais de 4 mil trabalhadores dos frigoríficos da JBS que são aguardados no Parque dos Poderes nesta quinta-feira (19) ocuparam a Assembleia Legislativa com ‘apitaço’. O barulho é tão alto que ainda não foi possível dar início à sessão legislativa, que foi inciiada somente perto das 10h.
No plenário, estavam apenas os deputados tucanos Maurício Picarelli e Onevan de Matos. Os funcionários das duas unidades frigoríficas de Campo Grande tentam pressionar a Casa para encontrar uma solução para o bloqueio de bens da empresa e paralisação das atividades, segundo eles, temendo a perda dos postos de trabalho.
De acordo com o secretário-geral da Contac (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação) José Modelski, a empresa alega insegurança jurídica e não pode garantir os postos de trabalho aos funcionários.
“A ideia é que a CPI retire a ação ou busque uma solução para um problema que ela própria criou”, afirma. Além dos apitos, os manifestantes gritam por Paulo Correa (PR), presidente da CPI da JBS. “Paulo Correa, cadê você? Eu vim aqui só para te ver”, bradam.
A Assembleia Legislativa já teria procurado o Tribunal de Justiça para tentar marcar uma conciliação, mas o juiz que concedeu o bloqueio de bens estaria em viagem e só retornaria à Campo Grande na sexta-feira (20), segundo informações extraoficiais da Casa.
O presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB), também estaria em contato com a presidência da JBS para tentar solucionar o impasse. Pedro Kemp (PT) afirmou aos jornalistas que a Casa estaria em negociação e que não acredita no fechamento dos postos de trabalho.
Estrutura e policiamento
A estrutura empenhada na manifestação contém, além dos 40 ônibus fretados, freezers com água na Assembleia e carro de som, que não poderá ser usado, graças à uma portaria publicada pelo governo do Estado em agosto, que proíbe o uso.
Subcomandante do Batalhão de Trânsito, o capitão Wiliam Silva do Nascimento afirmou que os sindicalistas já foram avisados sobre a proibição, sob pena de multa de 5 UFERMS. Além de quatro viaturas do Trânsito e 9º Batalhão, o Choque também está de prontidão caso seja necessário, segundo o policial.
Notícias mais lidas agora
- Preso por matar adolescente e ferir jovem a tiros confessa o crime e alega ter buscado arma na casa da cunhada
- Homem é preso após estuprar própria filha de 15 anos em hotel de Campo Grande
- Jovem é assassinado com golpe de punhal pelo próprio irmão durante festa de Réveillon em MS
- Homem é agredido após tocar em partes íntimas de adolescente na Cidade do Natal
Últimas Notícias
Vídeo: bate-boca marca eleição da presidência da Câmara de Vereadores de Porto Murtinho
Confusão ocorreu após uma das duas chapas ter sido anulada e Polícia Militar foi chamada a intervir
Após ter pedido negado e mesmo afastado, Chadid vai ao STJ para voltar a receber R$ 98 mil
Conselheiro afastado do TCE-MS por suspeita de corrupção alegou ‘dificuldades’ em viver com salário de R$ 45,7 mil
Campo-grandense faz rifa para disputar pela Liga Brasileira de Muay Thai na Tailândia
Gustavo diz que vai estar representando o país e precisa arrecador um valor em torno de R$ 17 mil
Ao vivo, repórter da Globo é atacada por baratas: “Fugindo delas”
Durante o Bom Dia Rio, a jornalista Luana Alves precisou interromper a reportagem ao vivo para se livrar de baratas; veja o vídeo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.