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Política

Fraude na folha de ponto: AL encaminha nesta sexta relatório para MPE

Caso envolve dois deputados estaduais
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Caso envolve dois deputados estaduais

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), deve encaminhar nesta sexta-feira (3), para o MPE-MS (Ministério Público Estadual) o relatório feito pela corregedoria da Casa sobre o vazamento de áudio com um suposto caso de ‘fraude na folha de ponto’, envolvendo os parlamentares (PR) e (PSDB).

Após o arquivamento do caso pelo corregedor Maurício Picarelli (PSDB), que alegou que não houve quebra de decoro parlamentar, já que não ficou, segundo ele, constatado que os colegas chegaram a fraudar a lista que registra a frequência no trabalho dos servidores comissionados em seus gabinetes, a direção da Assembleia vai encaminhar toda a documentação ao Ministério Público, que também abriu uma investigação sobre o ocorrido. 

Em entrevista ao Jornal Midiamax, Mochi enfatizou que o parecer do corregedor foi muito bem elaborado e que não tem por que a casa investigar algo que já esta sendo tratado pelo Ministério Público.

“O deputado Picarelli me entregou seu parecer e concluiu que não houve quebra de decoro parlamentar, ou seja, não há requisitos para tal. De qualquer forma, ele sugeriu que fosse encaminhado o relatório para o Ministério Público, que já está investigando o mesmo assunto e eles tem a competência de analisar se houve improbidade administrativa”, destacou.

Ainda segundo o presidente, se ele não acatasse teria que criar uma comissão para cuidar do caso. “Eu como presidente tinha a opção de acatar ou não, mas se eu não acatasse nos teríamos que montar um grupo para investigar o caso na casa de leis, sendo que o Ministério Público já está cuidando do fato. De qualquer forma estamos a disposição para qualquer fornecimento de informação e documentos. Vamos acompanhar os procedimento pelo órgão fiscalizador”.

O Caso

O deputado estadual Paulo Corrêa foi flagrado em conversa de telefone orientando Felipe Orro a supostamente fraudar a folha de ponto de seus funcionários nomeados na Assembleia. O áudio, que tem pouco mais de três minutos, mostra a preocupação do parlamentar com a aferição da quantidade de funcionários e se eles, de fato, trabalham nos gabinetes.

A conversa foi registrada porque um dos deputados teria emprestado o celular de um pastor que possui aplicativo para gravar ligações. Na gravação, Corrêa, que afirmou ter se confundido ao usar a expressão ‘fictício’, chega a citar, com ofensa verbal, Zé Teixeira. Os parlamentares envolvidos afirmaram terem sido ‘chantageados’ pelo pastor que gravou a conversa.

Quando o caro veio a público, Corrêa alegou que seu único erro foi usar o termos fictício, mas que queria dizer literal e manuscrito, negando qualquer ensinamento de fraude. Já Orro disse que apenas ouviu e que o número de funcionário que tem esta dentro do limite permitido, mas não quis dizer quantidade.

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