Faltas de convocados marcam semana de oitivas na CPI do Táxi em Campo Grande

Nenhum dos faltantes justificou ausência

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Nenhum dos faltantes justificou ausência

Na segunda reunião para ouvir os convocados a depor na CPI do Táxi, da Câmara de Campo Grande, apenas Marco Aurério Ferreira será ouvido nesta quarta-feira (12). Outros quatro não compareceram: Benevides Juliace Ponce, Gleicekermen Godoy Ponce, Maria Lourdes Dantas e Maria Helena Martins Panissa Startari e não encaminharam justificativas para as faltas.

Outras três pessoas faltaram na primeira reunião, na última segunda-feira. Estavam previstos os depoimentos de Francisca Pereira dos Santos, que não compareceu por ter quebrado a perna.Faltas de convocados marcam semana de oitivas na CPI do Táxi em Campo Grande

Ela encaminhou um atestado médico e afirmou que vai dar uma procuração para alguém representá-la. O casal Orocídio de Araújo e Maria Helena Juliace de Araújo também iria depor, mas estava de viagem marcada. O advogado de ambos justificou a ausência dos dois nesta quarta e marcou a oitiva dos mesmos para o próximo dia 2 de agosto, primeira reunião após o recesso parlamentar.

Marco Aurélio, que tem dois alvarás, disse que a esposa, Maria Loudes Dantas não compareceu porque não teria recebido nenhuma intimação.

Relator da CPI, Junior Longo (PSDB) afirmou que algumas pessoas foram intimadas por por parentes por falta de tempo. Esses poderão remarcar os depoimentos. Outros, que foram pessoalmente, podem ser conduzidos coercitivamente. “Vamos consultar o Ministério Público e aplicar o artigo 330 do Código Penal, que é a desobediência. Pode dar pena de 15 dias de reclusão a seis meses e multa”. 

De acordo com o presidente da CPI, vereador Vinicius Siqueira (DEM), o atual diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) Janine de Lima Bruno e os que já passaram pela pasta nos últimos anos serão convocados para prestar esclarecimentos sobre a liberação dos alvarás.

CPI do Táxi

A comissão tem como objetivo para investigar as permissões de exploração do serviço e um possível ‘monopólio’ sob determinadas pessoas e famílias.

Conforme já apurou a CPI, instaurada há dois meses, dos 490 alvarás concedidos pelo poder público, 15,5% estão concentrados nas mãos pequeno grupo.

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