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Política

Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso após apreensão de R$ 51 milhões

Malas encontradas em apartamento estavam lotadas de dinheiro
Arquivo -

Malas encontradas em apartamento estavam lotadas de dinheiro

Foi preso na manhã desta sexta-feira (8), em Salvador, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). A prisão preventiva ocorre três dias depois da Polícia Federal encontrar malas lotadas com R$ 51 milhões em dinheiro. Todo o montante milionário estava em apartamento que seria usado pelo politico por empréstimo de um amigo.

O pedido de prisão foi apresentado pela PF e endossado pelo Ministério Público Federal (MPF). O argumento dos investigadores para solicitar que o ex-ministro retorne para a cadeia é o eventual risco de “destruição de elementos de provas imprescindíveis à elucidação dos fatos”.

A prisão foi determinada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de , em uma nova fase da Operação Cui Bono, que investiga fraudes na Caixa Econômica Federal. Além de vice-presidente de pessoa jurídica do banco, Geddel foi ministro nos governos Lula e Temer. 

Além de Geddel, a PF cumpre mandado de prisão preventiva contra Gustavo Ferraz – que, segundo as investigações, é ligado ao ex-ministro – e outros três mandados de busca e apreensão, todos na capital baiana.

Geddel deixou o prédio pouco depois das 7h, no banco de trás de uma viatura da PF, e chegou ao aeroporto Luiz Eduardo Magalhães cerca de meia hora depois. Ele será levado para Brasília (veja no vídeo acima o momento em que Geddel deixa o prédio).

O ex-ministro já tinha sido preso preventivamente na operação, em julho, mas recebeu autorização do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, para cumprir prisão domiciliar. Embora a decisão judicial determine que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica, isso não vinha acontecendo pois o governo da Bahia não tem o equipamento.

Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso após apreensão de R$ 51 milhões

Segundo o MPF, a nova fase da operação busca apreender provas de crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e que as medidas são necessárias para evitar a destruição de provas.

O G1 tentou contato com a defesa de Geddel, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

 

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