Enquanto governo e prefeitura brigam, asfalto ‘some’ no centro de cidade em MS

Um novo protesto não está descartado.

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Um novo protesto não está descartado.

Há mais de um ano a população de Itaporã está lutando para que o Governo do Estado realize a obra de recuperação de um trecho de quase quinhentos da rodovia MS 157 na saída para Maracaju. Os moradores dos bairros próximos chegaram a fazer uma manifesto em março do ano passado fechando a rodovia em protesto ao abandono da rodovia que corta a cidade.

                O vereador Adriano Martins (PDT) diz que fez vários pedidos para que o Governo do Estado realize a obra. “Com o abandono desta rodovia o Governo do Estado presenteou Itaporã com o pior cartão de visitas da sua história”, disse o parlamentar que mostra a menos de cem metros do trecho em que está totalmente destruído.

                A situação piora quando chove e principalmente nos períodos das safras de soja, milho de cana-de-açúcar já que centenas de caminhões e carretas passam pela cidade em direção do Porto de Paranaguá e às Usinas. O vereador disse que é necessário também que sejam implantadas balanças para fiscalizar o peso dos caminhões. “Carretas das usinas pesam até 150 toneladas”, disse Adriano.

                Os moradores dos bairros Pedra bonita, Copacabana e Ipanema afirmam que a rodovia foi feita em cima de um vale com muitas minas. O vereador disse é necessário fazer uma drenagem profunda do trecho para depois ser feito o asfalto. Segundo ele a polêmica sobre a realização da obra de recuperação da rodovia ficou emperrada pela falta de diálogo entre o ex-prefeito Wallas Milfont (PDT) com o governador Reinaldo Azambuja do PSDB.

              Somente depois janeiro deste ano que o prefeito é do mesmo partido do governador é que as conversações sobre a obra foram retomadas.  O vereador disse que numa das reuniões o Governo do Estado prometeu realizar a obra. “Estamos esperando há meses e até agora nada”, disse Adriano não descartando a realização de um novo protesto organizado pelos moradores dos três bairros.