Em meio à crise, governo trabalha para garantir que política econômica será mantida
Turbulência poderá mudar o rumo
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Turbulência poderá mudar o rumo
Em meio à mais turbulenta crise política desde o início do governo de Michel Temer, o Palácio do Planalto trabalha para passar a mensagem de que, independentemente do que possa acontecer com o presidente, a política econômica será mantida, disseram à Reuters fontes governistas nesta segunda-feira.
A maior preocupação do governo é não passar a impressão ao mercado de que a turbulência poderá mudar o rumo da política econômica.
“O que ainda segura o mercado é a equipe econômica, a segurança que dá de que as coisas não vão mudar nessa área. A Fazenda continua operando”, disse uma das fontes.
Desde quinta-feira, quando saíram as informações relativas a delação premiada dos donos da JBS (JBSS3.SA: Cotações) implicando o presidente, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles têm conversado com investidores e agentes do mercado para garantir que nada muda na economia.
Apesar dos esforços, agências de classificação de risco estão de olho na maior crise política desde que Temer assumiu, no ano passado. Nesta noite, a Standard & Poor’s colocou em observação negativa a perspectiva da nota de crédito soberano do Brasil, hoje em BB, citando aumento das incertezas políticas.
Em encontros e teleconferências realizados na própria quinta-feira, na sexta e nesta segunda, Meirelles tentou mostrar que a política econômica não muda e que a crise não vai afetar a retomada do crescimento.
“Os parâmetros são esses. Existe um teto de gastos, um controle. Não vai se mexer em políticas econômicas por causa da crise. O tom é de mostrar que o governo continua trabalhando. Que pode ter uma crise política mas a política econômica não vai mudar”, disse uma fonte próxima ao ministro.
No quinta-feira, a Bovespa teve o primeiro circuit breaker desde 2008, e fechou com queda de 8,8 por cento. O dólar subiu 8,15 por cento. Na sexta, o humor do mercado ficou um pouco melhor com a revelação de que a gravação de Temer feita por Joesley Batista não era, aparentemente, tão comprometedora do que parecera inicialmente. Nesta segunda, a bolsa voltou a cair, 1,5 por cento, e o dólar subiu 0,7 por cento.
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