R$ 9 milhões serão depositados nesta quarta

Após se reunirem por horas na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta quarta-feira (09), deputados estaduais e representantes do município e estado, além da Santa Casa decidiram tentar uma reunião com o prefeito Marquinhos Trad, governador Reinaldo Azambuja e os secretários de finanças para tentarem equacionar a situação dos repasses ao hospital. Também serão disponibilizados R$ 9 milhões para a unidade.

Além disso, a Comissão Permanente de Saúde quer que o hospital apresente o balanço financeiro dos meses de 2016 e 2017 para entender os gastos da unidade. Segundo o deputado Paulo Siufi (PMDB), não está descartado o pedido de auxílio ao TCE-MS (Tribunal de Contas Estadual de Mato Grosso do Sul) com a disponibilização de um técnico para analisar as contas.

Siufi também afirmou que a Comissão tentará trazer um representante do Ministério da Saúde para a reunião. A ideia é resolver quanto de repasse é necessário para manter o hospital e qual a responsabilidade de cada um dos entes na questão.

Estiveram reunidos com os parlamentares o presidente da ABCG (Associação Beneficente de ) Esacheu Nascimento, que administra a Santa Casa, o secretário municipal de Saúde Marcelo Vilela e o coordenador da Caravana da Saúde do governo do Estado Marcelo Mello.

Pronto Socorro ‘fechado'

Marcelo Vilela afirmou que serão depositados nesta quarta R$ 9 milhões entre repasses atrasados de dois meses do governo do Estado e o restante da Prefeitura. O impasse, segundo ele, ocorre por conta da não formalização de novo contrato.Direção de hospital deve mostrar balanço e se reunir com Reinaldo e Marquinhos

Finalizado em março, o contrato teria pedido de mudanças da Santa Casa, como obrigatoriedade do depósito até o 5º dia útil e aumento nos valores.

Para Esacheu, não há crise, apenas a aplicação correta da regulação. “É de interesse político. A Santa Casa está funcionando plenamente. Única coisa é que aquele portão aberto passou a ser controlado”.

Nos últimos quatro dias, segundo o diretor do hospital, 207 ambulâncias reguladas deram entrada no hospital com pacientes do interior e da Capital.

O custo mensal da Santa Casa estaria em R$ 20,2 milhões, sendo R$ 14 milhões somente com folha de pagamento. Esacheu defende o repasse de ao menos R$ 10 milhões até o 5º dia útil para o pagamento aos funcionários, evitando multas por atraso. O ideal para deixar a unidade operando e com as dívidas equilibradas seria de R$ 23,8 milhões.