Financiamento público previsto é de R$ 1,7 bilhão
Voto dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul acabou exposto por descuido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a criação do polêmico fundo de R$ 1,7 bilhão destinado ao financiamento público de campanhas eleitorais.
Carlos Marun (PMDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Vander Loubet (PT) e José Orcírio Miranda, o Zeca (PT), foram favoráveis a proposta, enquanto Tereza Cristina (PSB), Elizeu Dionisio (PSDB) e Geraldo Resende (PSDB) se posicionaram contra.
Inicialmente se previa uma decisão simbólica, na quarta-feira (4), o que protegeria os parlamentares de eventual desgaste. Descuido de Maia, conforme o UOL, favoreceu que a omissão do registro individual de votos não ocorresse por conta do próprio regimento da Casa de Leis.
Mediante votação nominal foram tornados públicos os 233 votos favoráveis, 209 contrários e as três abstenções, em um plenário com 445 dos 513 deputados federais eleitos.
Fundo será capitalizado pela compensação fiscal dos recursos pagos às emissoras de rádio e televisão pela propaganda partidária em ano eleitoral, multas aplicadas pela Justiça Eleitoral aos partidos políticos e 30% do valor das emendas impositivas das bancadas.
Texto aguarda sanção do presidente Michel Temer (PMDB), podendo ter itens vetados por meio de acordo costurado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).