Líder do governo diz que somente 50% foram pagas

Em meio a sessão ordinária desta quarta-feira (15), alguns deputados cobraram o governo do Estado a cerca de emendas não pagas referente ao ano de 2016. Cada um deles tem direito a R$ 1,5 milhão para ser destinado a entidades sociais e prefeituras, mas muitas não foram repassadas até o momento e eles querem datas com as previsões de pagamentos.

Cabo Almi (PT), foi quem iniciou o assunto e pediu que o líder do governo na casa, o colega parlamentar Professor Rinaldo (PSDB), levasse a reivindicações de que é preciso tomar alguma providência sobre este assunto e uqe seja definido uma data para pagamento.

“Eu estou com várias destinações que eu fiz que não foram pagas e somos cobrados por isso. Outro ponto é que essas emendas são do não passado e já era para terem sido todas pagas. Sabemos da dificuldade do governo, mas essas destinações já estão previstas”, disse Almi.

O também petista Pedro Kemp engrossou a fala do colega e pediu que fosse feito um cronograma. “O combinado era de que todas a emendas fossem paga dentro do ano, ous eja, já era pra ter sido tudo resolvido até o final do ano passado. Sabemos da limitações em ano eleitoral, mas jaé ra para ter sido solucionado. Desta forma, peço que seja informado para nós um cronograma de pagamento o quanto antes”.

O presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (PMDB), reforçou o pedido e as reclamações. “Qeuro dizer que também tenho emendas minhas que não forma pagas e precisamos saber quando serão efetuadas. Reafirmo o pedido para que o líder do governo passe leve o questionamento para o executivo estadual e nos de um retorno”.

Rinaldo relatou que cerca de 50% das emendas somente foram pagas, mas que até março todas serão resolvidas. “Ainda temos cerca da metade a ser paga e a maioria dos parlamentares, independente de partido, estão com esse problema. Todas as entidades eram ligadas a Sedhast (Secretaria De Estado De Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e agora algumas passaram a ser competência da Secretaria de Saúde e isso causou certo problema na organização mas até o próximo mês está previsto para se resolver”.

São um total de 24 deputados. Cada um recebe R$ 1,5 milhão, que somados dão R$ 36 milhões. Desta forma, se foram pagos cerca de 50%, então faltam pagar aproximadamente R$ 18 milhões.

Foto: Roberto Higa e Vitor Chileno/ALMS