Medida trata da disponibilidade de desfibrilador

(PMDB) colocou em xeque, nesta terça-feira (3), mudança em lei que exige a disponibilidade de desfibrilador externo em áreas com circulação igual ou superior a mil pessoas. Texto foi aprovado, ainda que com ressalvas, em primeira votação.

Na opinião do peemedebista, que atua como médico pediatra, a medida proposta por (PSDB) coloca em risco lojistas e eventuais vítimas de problemas cardíacos, pois a desfibrilação de forma equivocada pode matar ao invés de salvar.

“É pirotecnia e se deveria tratar a medicina de maneira mais séria. Não temos profissional de saúde nem nas UPAS [Unidades de Pronto Atendimento], como vamos colocar nesses locais [como academias, centros comerciais e shoppings]”, questionou Siufi, atribuindo uso do aparelho a profissional médico.

Orro rebateu lembrando que a legislação existe há doze anos e socorristas estariam aptos a operar o desfibrilador. Acabou ouvindo de colegas parlamentares que a iniciativa era inócua, sob alegação de o que já existe não tem sido cumprido no Estado. Já se posicionaram contra, além de Siufi, os deputados Maurício Picarelli (PSDB) e Paulo Correa (PR).

Sem apoio na votação de mérito, que precede a sanção do governador, ficaria reduzido índice de circulação de pessoas de 1,5 mil para 1 mil como critério para obrigatoriedade de instalação do equipamento, além de condicionada as empresas o treinamento de funcionários para que possam operá-lo adequadamente.