Demissão de secretário denunciado se deu por reforma administrativa, insiste governo

De Paula deixou governo em março

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De Paula deixou governo em março

A exoneração do secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Sérgio de Paula, ocorrida em março deste ano, continua sendo tratada pelo Estado como consequência de reforma administrativa. No entanto, especulações que surgiram ainda em março ganharam mais força agora que o nome de Sérgio foi citado por empresários de curtume e frigorífico que denunciaram pagamento de propina ao Estado para obtenção de benefício fiscal.

Em março, a saída de Sérgio foi tratada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) como necessária em razão da diminuição da quantidade de secretarias, que passou de 15 para 10. Na época, a retirada do secretário da equipe de Reinaldo surpreendeu muita gente, principalmente por Sérgio ser próximo do governador e sempre conhecido como seu interlocutor.

Os rumores de que a saída do secretário, que hoje preside o diretório regional do PSDB, tinha relação com denúncia sobre pagamento de propina ficaram ainda mais contundentes neste domingo (28), quando programa Fantástico da Rede Globo revelou vídeo em que emissário de Sérgio aparece recolhendo R$ 30 mil supostamente em propina que seria encaminhada para o então secretário.

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira, o secretário de Governo de Azambuja, Eduardo Riedel, afirmou que a exoneração de Sérgio não teve nenhuma relação com a denúncia feita agora, mas que já ecoava nos bastidores políticos desde março.

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