De olho em 2018, Puccinelli diz que PSDB é ‘costela do PMDB’

Partido já vai começar definições para próxima eleição

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Partido já vai começar definições para próxima eleição

O ex-governador André Puccinelli (PMDB), que acompanha, na manhã desta terça-feira (7), a posse do vereador Paulo Siufi (PMDB) como deputado estadual na Assembleia Legislativa, voltou a negar intenção de ser candidato, mas destacou que as conversas estão abertas, inclusive com o PSDB, a quem chamou de ‘costela’ de seu partido.

Puccinelli disse que o PSDB, do governador Reinaldo Azambuja, sempre manteve uma relação muita próxima com seu PMDB, e que nas últimas eleições ‘constitui núpcias’, casou-se, com outros partidos.

“Mas não nos sentimos traídos. Todas as conversas estão abertas e sempre há renovação. O PMDB era o Adão e estava velhinho, e o PSDB era Eva, a costela, estava novinho”, brincou André.

Apesar de afirmar que tem planos  de se tornar ‘vovôtorista’ e indicar o que chamou de ‘bons nomes do partido’, como os senadores Waldemir Moka, Simone Tebet e o presidente da Assembleia, Junior Mochi, informações de correligionários do ex-governador apontam para outro caminho.

“A gente acha que ele tinha que ter saído para a Prefeitura, mas ele quis adiar isso para uma disputa maior”, disse Paulo Siufi, que classificou o ex-governador como seu ‘maior conselheiro político’.

O PMDB, revelou André, já começará a discutir 2018 logo após o carnaval deste ano. “O erro de 2016 foi protelar essa decisão”, disse o peemedebista, assumindo a culpa pela demora que resultou na redução do número de prefeitos e vereadores eleitos em Mato Grosso do Sul.

Também de olho em 2018, quando terá que disputar uma eleição para deputado estadual, Siufi frisou que o partido aprendeu com ‘os erros do passado’, destacou a recepção que teve dos colegas de bancada. “Estou nervoso. Hoje é como se fosse 1º de janeiro de 2015, sei que vou ter que correr atrás”, disse.

Antes de começar a sessão de posse de Paulo Siufi, o cerimonial da Assembleia convidou André Puccinelli para sentar-se na área reservada às autoridades. O peemedebista negou. “Aqui (no plenário) é que tem voto”, respondeu o bem humorado ex-governador. 

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