Comissão avalia denúncias contra Temer

Conhecido como integrante da chamada “tropa de choque” do presidente no Congresso Nacional, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi nomeado nesta sexta-feira (30) suplente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, colegiado que analisará a denúncia de corrupção passiva contra o chefe do Executivo federal, informou há pouco o G1.

Além de aliado de Temer, denunciado nesta semana pela Procuradoria Geral da República, por corrupção passiva, Marun foi o grande defensor do ex-deputado federal Eduardo Cunha, também peemedebista, hoje preso em Curitiba (PR) por sentença aplicada pela Justiça Federal. Condenado a cumprir pena por 15 anos, o parlamentar amigo de Marun perdeu a liberdade e o mandato de presidente da Câmara Federal, por corrupção, Lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Ainda segundo o G1, composta por 67 deputados titulares e outros 67 suplentes, a CCJ vai elaborar um parecer sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra Temer, recomendando que o processo prossiga no Poder Judiciário ou que seja rejeitado. Depois, o relatório será votado pelo plenário da comissão.

Marun vai substituir no colegiado o deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), que era do PMDB, mas mudou de partido.

Na vaga de suplente, Carlos Marun terá direito a votar na comissão se algum membro titular do bloco do PMDB estiver ausente.

A assessoria de imprensa da liderança do PMDB na Câmara informou que a nomeação “não tem nada a ver com troca de deputado por voto”.

O partido explicou que Valtenir Pereira mudou de sigla e, como a vaga é de direito do PMDB, foi realocada para um membro da bancada.