CPI dos Táxis quer histórico de alvarás concedidos pela prefeitura da Capital

Comissão investiga a máfia dos táxis em Campo Grande 

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Comissão investiga a máfia dos táxis em Campo Grande 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a “máfia dos táxis” em Campo Grande teve a primeira reunião nesta terça-feira (2), na Câmara Municipal. No encontro ficou definido que a Casa de Leis solicitará a Agência Municipal de Trânsito (Agetran) histórico dos alvarás dos táxis e moto táxis de Campo Grande.

Presidente da CPI, Vinicius Siqueira (DEM) se reuniu com os vereadores Odilon de Oliveira (PDT), relator da CPI, veterinário Francisco (PSB), pastor Jeremias (PT do B) e Junior Longo (PSDB), todos integrantes da comissão que tem prazo de 90 dias para apurar irregularidades.

De acordo com Siqueira, os documentos que serão solicitados à Agetran devem auxiliar no andamento das apurações. Depois de analisar as listagens, os vereadores devem convocar para serem ouvidos na CPI pessoas que doaram permissões.

“Caso haja irregularidades, essas pessoas podem até perder os alvarás, dessa forma, eles retornam para a prefeitura”, disse o vereador que preside os trabalhos.

A próxima reunião do grupo, que não pode ser acompanhada pela imprensa ou pelo público, será na terça-feira (9), após a sessão ordinária da Câmara.

CPI DOS TÁXIS

A CPI vai investigar a concentração de um grande número de alvarás nas mãos de algumas famílias. Siqueira já havia revelado que pretendia solicitar documentos junto à Agetran para embasar a convocação para oitivas na Câmara.

A discussão em torno dos alvarás de táxis, e também moto táxis, na Capital começou depois que a Prefeitura revelou a intenção de regulamentar o serviço de transporte privado de autônomo de passageiros, por meio de aplicativos, como o Uber.

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