Vereador diz ser preciso 3 ativos para cada 1 servidor inativo
O novo diretor-presidente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), Lauro Davi (PROS) entregou na Câmara da Capital, na manhã desta quinta-feira (9), 17 caixas com documentos sobre a pasta que comanda e revelou número preocupantes.
Uma comissão especial de vereadores vai investigar possíveis irregularidades no Instituto, que gerencia a previdência do funcionalismo público da Capital.
“A conta do IMPCG não fecha desde 2013 e está no vermelho. Precisamos de uma recomposição de fundos, que exige um exercício mais demorado, exige a presença de um atuário, que fará os cálculos previdenciários”, afirmou Davi aos vereadores.
Nas caixas entregues estão informações contábeis do órgão, como balancetes mensais, notas e demonstrativos de rendimento, que serão analisados pelos vereadores e por uma equipe de especialistas em assuntos jurídicos e de contabilidade.
“É importante que o IMPCG tenha uma reserva técnica para custeio da previdência, o ideal é que sejam três ativos para cada aposentado. Hoje temos uma média de 2,36% ativos para cada aposentado, por conta dos terceirizados e comissionados, que contribuem para o INSS e não para o IMPCG, por isso precisamos aumentar o número de concursados”, destacou o presidente da Comissão Especial, vereador Enfermeiro Fritz (PSD).
O parlamentar destacou que em uma primeira análise nos números entregues pelo município, houve um aumento de 30% a 40% no número de afastamento de servidores com licença medica causada por doenças emocionais e psicológicas. “Vivemos hoje uma epidemia de suicídio e isso me preocupa muito”, alertou Fritz.
Além do presidente, integram a comissão a vereadora Enfermeira Cida Amaral (PTB), como relatora, Pastor Jeremias Flores (PTdoB), William Maksoud (PMN), Veterinário Francisco (PSB) e Dr. Livio Leite (PSDB).
