Com salários de até R$ 7,5 mil para os professores, pais questionam prejuízos com greve

A greve já está preocupando os pais por causa do retardamento do início das aulas.

Arquivo – 25/08/2017 – 22:02

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A greve já está preocupando os pais por causa do retardamento do início das aulas.

A greve dos professores da Rede Municipal de Ensino já completou uma semana sem que houvesse um acordo entre a Prefeitura e o Sindicato dos Profissionais em Educação (SIMTED). 

Enquanto os professores decidiram continuar parados e retardando o início das aulas em uma hora e meia os pais já estão questionando os prejuízos com a greve.

O pedreiro José Antonio Gonçalves Barbosa não sabe claramente o que os professores estão reivindicando mas disse que viu nas redes sociais que um professor está ganhando mais de R$ 7 mil por mês de salário.

O Midiamax apurou que um professor concursado que tomou posse em 2007 está recebendo um salário de R$ 3.834,44 por vinte horas trabalhadas. Caso este mesmo professor trabalhasse o dia inteiro passaria a ganhar um salário mensal de R$ 7.668,88

O salário inicial dos cerca de trezentos professores concursados que tomaram posse em fevereiro deste ano é de R$ 2.279,23 por um período de aula. Se o professor trabalhar dois períodos vai ganhar um salário mensal de mais de R$ 5 mil.

A greve esta se transformando em um problema não apenas político, mas um transtorno para os pais e mães de alunos, para o transporte escolar público e para as vans particulares.

O retardamento no horário das aulas em uma hora e meia está penalizando as crianças que tem que esperar do lado de fora das escolas. A maioria dos pais considera a greve justa, mas afirmam que ela está penalizando apenas as famílias que tiveram que mudar toda uma rotina por causa do atraso no começo das aulas.

A camareira Andreia Costa de 41 anos disse que se a greve continuar terá que sair do emprego pois não tem com deixar sua filha.

“Os professores ganham bem e deviam pensar na sociedade que paga seus salários através dos impostos”, disse Vivaldi Araújo Rodrigues, de 57 anos.

O funileiro Alexsander Lopes, de 35 anos, afirma que “a greve transformou a nossa vida em baderna além de comprometer a aprendizagem dos alunos”. Para Alexander, professores, Sindicato e a Prefeitura devem entrar em consenso e pensar nos pais de alunos.

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