Movimento começou com pouco mais de 1 mil pessoas

A geral do dia 28 levou ao menos 30 mil pessoas às ruas de , mas nesta sexta-feira (30), o movimento começou com pouco mais de 1 mil, e ‘desacelerou'. Para os deputados da oposição ao governo Temer, ‘quantidade não é qualidade', e o que deve chamar atenção, conforme avaliam, é o movimento dos grandes centros.

“Eu avalio mais pelo que nós fizemos em Brasília, e muito mais que a quantidade o que vale é a qualidade, a adversidade que os trabalhadores têm que assumir para si. É normal isso [movimento menor], tem movimentos que tem refluxo, é um momento forte de advertência ao governo golpista do Temer de que a gente não tolera a reforma da previdência e a reforma trabalhista”, comentou Zeca do PT.

O deputado complementa, afirmando que, mesmo com número menor, as ruas ainda devem fazer pressão aos votos dos senadores no projeto da reforma trabalhista.

Força é dos grandes centros

Para o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), mesmo que Campo Grande não registre um movimento expressivo, grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília devem levar milhares às ruas.

“Eu acho que não [perder força], na boa, porque onde vai pegar duro é mais São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Hoje eu conversei com alguns colegas, e alguns estavam nas manifestações e tinha bastante sucesso. A repercussão maior são os grandes centros”, argumentou. “Eu acho que hoje vai nos jornais a adesão no brasil inteiro, mas que algumas capitais o movimento foi mais fraco, como Campo Grande”, complementou.

O parlamentar também avalia que o fato dos trabalhadores do transporte público não aderirem, por força de decisão judicial, prejudicou o movimento. “A única que eu sei é que os ônibus não pararam, aí é muito difícil. Da outra vez pararam e aí foi um sucesso por causa disso. Quando eu vi que estavam circulando hoje de manhã já esperei um movimento menor.