Partido é o sexto maior da Câmara
Sexto maior partido da Câmara dos Deputados, com 35 parlamentares, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) sinalizou que deve se unir contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Federal.
Se se opor de fato à reforma, o partido será o segundo da base aliada do presidente Michel Temer (PSDB) a se posicionar contrariamente à proposta. O primeiro é o Solidariedade.
Para o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a oposição não tem origem em dicidências de governo, e sim em não “trair os ideais” do partido.
“Um partido socialista não pode se dar o luxo de trair as pessoas que pretende representar. Se um partido socialista não defender os interesses das pessoas mais vulneráveis, o que ele está fazendo no cenário político nacional?”, disse Siqueira.
O político questiona principalmente as regras mais rídigas contra pessoas mais miseráveis, deficientes e trabalhadores rurais.
Para Siqueira, a reforma tem um forte caráter mercadológico. “Nosso problema não é governo, nem cargo, o nosso problema é não trair os nossos ideais”, disse o presidente.
A mesma posição é defendida pelo ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, secretário-geral do PSB. “A proposta pune muito o trabalhador. Não estamos preocupados com governo, mas com nossa história”.
O PSB realizará nesta quinta-feira (9) um debate com os líderes do partido, e na terça-feira (14) uma consulta aos filiados via internet. A posição oficial do partido deve ser definida em uma reunião da Executiva.
(com supervisão de Evelin Araujo)