Governador afirmou que não vai suspender incentivos até fim da investigação

O braço ‘agroindustrial' da Construtora Odebrecht possui três usinas de processamento de cana de açúcar em Mato Grosso do Sul, nos municípios de Nova Alvora do Sul (unidade Santa Luzia), em Rio Brilhante (unidade Eldorado) e Costa Rica (unidade com mesmo nome da cidade), que juntas receberão pouco mais de R$ 50 milhões em benefícios fiscais do Estado, concedidos, segundo Reinaldo Azambuja (PSDB), por seu antecessor, André Puccinelli (PMDB).

O tucano evitou comentar a suspeita de que dinheiro obtido pela empresa em Mato Grosso do Sul tenha servido para pagamento de propinas. Azambuja afirmou que é preciso esperar a conclusão das investigações, feitas no âmbito da .

“Uma denúncia que é feita, não quer dizer que o cidadão ou uma empresa cometeu algo de errado”, afirmou o governador quando questionado se o Estado pretendia cortar os incentivos concedidos à Construtora.

Azambuja afirmou que é preciso ‘requisitos e provas' para suspensão dos benefícios fiscais. “Não estou fazendo defesa da Odebrecht, mas acho que precisamos esperar que de fato conclua as investigações”, emendou.

Segundo o governador, antes da autorização para concessão de benefícios, a empresa precisa apresentar uma contrapartida ao Estado, como criação de novos postos de trabalho, além de questões sociais.