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Política

Após denúncia, Temer recebeu quase 100 parlamentares em reuniões

Foram 82 deputados e 16 senadores
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Foram 82 deputados e 16 senadores

Desde a apresentação da denúncia por corrupção passiva pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente (PMDB), na Câmara dos Deputados, quase 100 parlamentares foram recebidos pelo presidente em seu Palácio do Planalto.

Segundo levantamento do jornal Estado de S. Paulo, entre 19 de junho e este domingo (16), o presidente recebeu 82 deputados e 16 senadores em seu gabinete. O número representa 15% de toda a Câmara dos Deputados, e 20% do Senado.

O Estado também constatou que o número aumentou consideravelmente após a chegada da denúncia ao Congresso. Por exemplo, entre os dias 1 a 18 de junho, que correspondem a um mesmo intervalo de dezoito dias, haviam sido recebidos 41 parlamentares pelo presidente.

Em um dia de intensa atividade, o preisdente chegou a receber 30 deputados em seu gabinete, no dia 4 de julho, entrando no Planalto às 8h e deixando a sala apenas as 22h30. 

Às vésperas da votação da denúncia na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), ocorrida na última quinta-feira (13), Temer recebeu 49 deputados em seu gabinete entre a terça-feira (11) e quarta-ferira (12).Após denúncia, Temer recebeu quase 100 parlamentares em reuniões

O Estado ainda apurou que, dos 40 deputados que votaram a favor da rejeição da denúncia contra Temer na CCJ, 26 estiveram com ele em seu gabinete. 

O melhor exemplo é o deputado Paulo Abi-Abckel (PSDB), autor do relatório pró-Temer apresentado na rejeição. O tucano se reuniu quatro vezes com Temer nesse período. A última reunião aconteceu no Jaburu, em um almoço com o presidente no sábado (15).

Segundo o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi, a quantidade de deputados recebidos pelo presidente se deve à sua “abertura” com o Congresso. “Ele sempre teve uma agenda muito aberta para os parlamentares. Mas isso é importante, os deputados sempre pedem reuniões, é importante que o presidente atenda”, disse.

Já o deputado Alessandro Molon (Rede) acredita que a conduta do presidente seja ilegal, e pedirá que a PGR investique o caso. “Queremos impedir que Temer continue usando dinheiro público para obstruir a Justiça e permanecer impune com a ajuda do Congresso”, afirmou.

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