Após defender Cunha, Marun diz que confia na inocência de André Puccinelli
Deputado também afirmou que não teme que possa respingar nele
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Deputado também afirmou que não teme que possa respingar nele
O deputado federal por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB), defendeu firmemente nesta quinta-feira, o ex-governador André Puccinelli, considerado líder maior do partido no Estado, questionado sobre o fato de André ter sido levado para prestar depoimento na Polícia Federal nesta manhã.
Para o parlamentar, o ex-chefe do executivo estadual irá comprovar sua inocência. “Eu mantenho minha confiança na inocência do André e tenho a convicção de que ao final esse processo irá resultar na comprovação da inocência dele”.
O deputado enfatiza que o momento é que a polícia e a justiça está fazendo seu papel. Ao ser questionado se o fato pode respingar nele, por ter grande proximidade com Puccinelli, ele afirma que não.
“Não tenho esse tipo de temos, por que conheço minha vida e meu patrimônio. Dessa forma não tenho esse tipo de preocupação e repito não ter nenhum receio em dizer que confio na inocência de André”, destacou Marun.
Marun ainda fez questão de destacar o por que acredita que Puccinelli é inocente. “Digo isso por que eu conheço ele e é uma pessoa de hábito extremamente simples e nada na vida dele sinaliza ser possuidor de qualquer fortuna. Os atos deles são extremamente simples, tanto que nem viaja para exterior de primeira classe. Claro que vai ser cumprido o papel da justiça”.
Com relação ao partido, Marun afirma que é inegável que isso vá atrapalhar, mas não muda os planos até então. “O político tem a presunção da culpa, enquanto os demais cidadãos têm a presunção da inocência. É ao contrário. Agora temos que efetivamente verificar o andamento dos fatos e como tudo vai ser concluído”, finalizou o deputado.
Carlos Marun ficou extremamente conhecido em todo o Brasil por ter defendido o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, também do PMDB, o que acarretou ao parlamentar diversas críticas.
Máquinas de Lama
A 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Máquinas de Lama, tenta desmontar ‘organização criminosa’ que desviou recursos públicos durante o governo de André Puccinelli. Segundo a Polícia Federal, os desvios eram feitos por meio de direcionamento de licitações públicas, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos, que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 150 milhões aos cofres públicos.
A PF cumpre, desde as 6 horas, ordens judiciais de busca, apreensão e prisão em diversos endereços de Campo Grande. Um dos mandados é no apartamento de Puccinelli (PMDB), e seria motivado, supostamente por crime de lavagem de dinheiro. Informações preliminares são de que a Justiça Federal teria negado a prisão de Puccinelli, mas teria mandado colocar no ex-governador uma tornozeleira eletrônica.
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