Ela não discarta possibilidade de se candidatar como parlamentar

Após absolver a chapa Dilma-Temer, eleita em 2014, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu caminho para a ex-presidente (PT) se candidatar nas próximas eleições. A ação julgada no Tribunal pedia a inelegibilidade da petista.

O MPE (Ministério Público Eleitoral) havia se manifestado a favor tanto da cassação do presidente Michel Temer (PMDB) e quanto da inelegibilidade de Dilma, porém a maioria dos ministros entendeu que não há motivos para condenar ambos.

Apesar de Dilma afirmar que não pretende disputar mais uma vez a Presidência da República, a ex-presidente diz não descartar uma possível candidatura à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal.

Esta é a segunda vez que Dilma se livra de um processo que poderia resultar em sua inelegibilidade. A primeira foi em agosto de 2016, no processo de impeachment, quando o Senado Federal decidiu preservar o direito da petista de se candidatar.Absolvida pelo TSE, Dilma pode voltar a se candidatar em 2018

A absolvição da chapa teve como principal argumento a exclusão do processo das delações da Odebrecht e do marqueteiro João Santana e de sua mulher, Mônica Moura.

Sem as provas apresentadas, a maior parte dos ministros julgou que não houveram elementos suficientes para condenar a chapa. Os argumentos para exclusão das delações do processo foram de que os fatos deveriam estar presentes na petição inicial da acusação.

(com supervisão de Evelin Cáceres)