A previsão é que resultado da votação saia na madrugada

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) destacou em seu discurso na sessão do Senador Federal desta quarta-feira (11), que o PT pegou o país com as contas em dias e principalmente com credibilidade e hoje a realidade é totalmente contrária. Na sequência ele ressaltou que a expectativa que se vive é um outro tempo com Michel Temer na presidência e fim do sofrimento atual. O plenário do Senado Federal debate e vota o relatório da Comissão Especial do Impeachment sobre a admissibilidade do processo contra a presidente.

 

“Em meus 36 anos de carreira política, iniciada desde 1982, quando iniciei como vereador em Campo Grande, Capital de Mato Grosso do Sul concluo que meu voto está alicerçado em índices robustos e elementos que comprovam que o governo cometeu crime de responsabilidade fiscal e as ações cometidas estão claras para a população brasileira, já que trouxe como consequência essa crise econômica terrível do país”, disse Moka.

 

Ainda segundo o senador sul-mato-grossense, o país foi entregue ao PT com credibilidade e ótimo andamento, mas hoje o que se vê é totalmente diferente. “O Brasil hoje não tem credibilidade, previsibilidade e muito menos confiabilidade. O PT pegou o país com as contas em dia, por Fernando Henrique Cardoso e hoje o que se vê são juros altos e total falta de interesse por parte de investidores internacionais. O Brasil irá começar do zero”.

Moka também disse que espera um governo melhor com Michel Temer na presidência. “A Presidente Dilma Roussef irá entregar o país ao seu sucessor com um rombo de RS 250 bilhões e com o pior índice dos últimos 30 anos. Tudo isso é resultado de 13 anos e meio de administração desse governo e os reflexos serão sentidos daqui cinco, 10 ou 15 anos. Para não da continuidade a este sofrimento, a grande expectativa é com o governo de Michel Temer.”.

O parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) é favorável à continuidade do processo por considerar que há indícios de que Dilma praticou crime de responsabilidade. Até o encerramento da sessão dessa terça-feira (9), 67 senadores tinham se inscrito para falar. Após a discussão dos senadores, o relator falará também por 15 minutos e depois, por último, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma, por mais 15 minutos.

Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar. Cada senador pode votar sim, não ou se abster. Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado. A previsão é que o resultado da votação seja finalizada e divulgada na madrugada.