Correligionário tem histórico de declarações machistas

O deputado federal (PSC-RJ) disse por meio da assessoria que não vai comentar o episódio envolvendo o correligionário, vereador Roberto (PSC), que afirmou na tribuna da Câmara “conhecer muito bem, ainda mais no silêncio dos edredons”, a mãe do prefeito ().

Apesar de o vereador pretender homenageá-lo com o título de Visitante Ilustre quando ele vier a , a assessoria do deputado carioca afirma que ele “não vai se envolver em brigas locais”. No dia 30 de março deste ano, o vereador divulgou um vídeo ao lado de Bolsonaro, que afirmou: “O homem que você deve confiar 100% nele, como meu pai dizia para mim, é esse cara aqui (sic)”. 

Parlamentar popular entre os segmentos mais conservadores, Bolsonaro também é conhecido por suas declarações polêmicas. Em dezembro de 2014, o deputado disse no plenário que não estupraria a então deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque “ela não merecia”.

 E não parou por aí: Bolsonaro reafirmou o discurso em entrevista ao jornal Zero Hora, no dia seguinte, quando disse que “Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria’. Ele foi condenado a pagar R$ 10 mil por danos morais pela declaração, mas ainda pode recorrer.

Em 2010, ele disse durante um debate na TV Câmara que é preciso bater nos filhos para que eles não ‘se tornem’ gays. “O filho começa a ficar assim, meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem. A gente precisa agir”, disse. 

Veja o vídeo aqui