Prefeito apresentou projetos ontem em caráter de urgência 

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande votam, na sessão ordinária da desta quinta-feira (12), três projetos de lei, todos em única discussão e votação e em regime de urgência. Todos são referentes à proposta de reajuste dos protocolados ontem pelo prefeito Alcides Bernal (PP).

Será analisado o projeto de lei n. 8.261/16, que dispõe sobre a criação da tabela salarial dos médicos no quadro de remuneração dos servidores de Campo Grande; o projeto de lei n. 8.274/16, que dispõe sobre a revisão geral de remuneração dos profissionais de educação do Poder Executivo; e, por fim, o projeto de lei n. 8.275/16, que dispõe sobre a revisão geral de remuneração dos servidores do Executivo. Todas as propostas são de autoria do Executivo Municipal.

Na Palavra Livre, a convite do vereador Chiquinho Telles, o presidente da Associação dos Moradores do bairro Dom Antônio Barbosa e coordenador do Conselho Gestor de Saúde do Posto de Saúde do Parque do Sol, Rubens Honório Alcântara, usará a tribuna para falar sobre o mau cheiro na região do Grande Lageado.

Acordo

Na tarde desta quarta-feira (11), acordo entre a Prefeitura de Campo Grande e ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) encontrou meio termo para os empasses entre Executivo e categoria e assim, 56 escolas que permanecem parcialmente sem aulas, vão voltar a atender os alunos.

“Na sexta-feira temos assembleia marcada e vamos retornar as aulas na segunda-feira, até porque não tem sentido continuar a greve com a aceitação das nossas revindicações”, disse o presidente da ACP Lucílio Nobre.

O representante dos professores lembra que o retorno só foi decidido porque a Prefeitura concedeu a categoria reajuste de 3,31%, integrado à Lei Municipal 5.411, que prevê equiparar o salário dos educadores ao piso nacional.

Em proposta da ACP encaminhada ao Executivo na noite de ontem (10), os educadores afirmaram que só aceitariam proposta e terminariam a greve, caso o índice apresentado fosse anexado à Lei.

“Nosso desejo era receber 100% da correção , mas entendemos a dificuldade da Prefeitura de atender a Lei 5.411 na íntegra. Não queríamos reajuste desvinculado da Lei, caso contrário não faria jus a luta da nossa classe”, explica Lucílio.

Segundo o presidente da ACP, a categoria vai se reunir com a secretária municipal de educação, Leila Machado, para definir escala de reposição de aulas. “Temos o compromisso de repor as aulas. Vamos nos reunir com a secretaria e propor calendário de reposição dos dias de paralisação”, finaliza. 

Em sua fala, o prefeito Alcides Bernal agradeceu a compreensão dos servidores e afirmou que com a decisão, quem ganha é a população de Campo Grande. Agora, projeto de reajuste dos professores será encaminhado para a Câmara Municipal para apreciação dos vereadores e será votado já na sessão desta quinta-feira (12).