Câmara investiga gastos com maquinários que nunca viram na cidade

A Câmara de Vereadores de , cidade a 140 quilômetros de Campo Grande, abriu por unanimidade uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e uma Comissão Processante contra o prefeito Gilson Romano (PMDB).

 O prefeito ganhou destaque na imprensa do Estado em 2014, por causa de um envolvimento amoroso com a secretária de Educação, Maria Luiza Vieira, esposa de um vereador.

As denúncias contra o prefeito são de superfaturamento, licitações irregulares e uso de dinheiro público para causas jurídicas particulares. Segundo o vereador João Batista (PMDB), os nove vereadores da cidade foram favoráveis à abertura das duas comissões em sessão na noite desta terça-feira (8).

Uma das irregularidades seria a da contratação de um maquinário no valor de R$ 255 mil. Segundo os legisladores, as máquinas nunca chegaram à cidade. Agora a CPI tem um prazo de 90 dias para investigar e apresentar uma conclusão. A Comissão Processante que tem o poder de tirar o prefeito do cargo corre junto com a Comissão Parlamentar.

Caso amoroso

Após o caso entre os dois ter vindo a público, prefeito e secretária chegaram a morar juntos, porém Gilson teria sido “abandonado” por Maria Luiza tempos depois.

Moradores de Rio Negro disseram na época, que o prefeito inclusive deixou de cumprir compromissos do cargo por conta do abandono da mulher. “Isso não é verdade. Nessa época de política os adversários querem se aproveitar da minha vida particular”, disse Gilson Romano na ocasião.