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Política

TJ diz não a Andreia Olarte, que tentava deixar cela do Garras e ir para presídio

STJ já havia negado soltura a ex-primeira dama
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STJ já havia negado soltura a ex-primeira dama

A defesa da ex-primeira dama da Capital, Andréia Olarte, presa na última segunda-feira (15), no âmbito da , tentou uma liminar para soltar a esposa do ex-vice-prefeito afastado, Gilmar Olarte, mas viu o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negar o pedido.

O desembargador do plantão, Manoel Mendes Carli, indeferiu, neste domingo (21), o pedido de liminar que pedia a transferência de Andréia para o Presídio Feminino, ‘para evitar que fique recolhida em delegacia com pessoas do sexo masculino’.

Em sua decisão, o desembargador explicou que foi informado, pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), de que no local há duas celas, uma para homens e outra para mulheres, onde se encontra a ex-primeira dama.

“Andréia está na cela feminina com outra detenta, ou seja, não demonstrado,de plano, possibilidade de ocorrência de lesão grave e de difícil reparação ou risco à integridade física da requerente”, disse o desembargador.

A esposa de Gilmar Olarte chegou a ser levada, escoltada, para um hospital da Capital, mas retornou ao Garras, onde está presa, por volta das 8h30 deste domingo, depois de ter sido atendida por médicos.

Mendes Carli já havia decidido, no sábado (20), liberar Andréia para o hospital, e determinou que o pedido de conversão de prisão preventiva em prisão domiciliar fosse encaminhado ao desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva.

Pecúnia

Na última segunda-feira (15), a Justiça determinou a prisão do vice-prefeito de , afastado desde agosto do ano passado, Gilmar Olarte, do PROS, da mulher dele, Andréia Nunes Zanelato Olarte, e ainda de Evandro Simões Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida, que seriam comparsas do casal num esquema de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

As prisões foram cumpridas durante operação Pecúnia, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na residência do casal Olarte, na empresa de Andreia, na casa e empresa de Ivamil e na casa e empresa de Evandro. 

Na ocasião, o Gaeco informou em nota que entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava mandato de prefeito, a mulher dele comprou vários imóveis na Capital, “alguns em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.

Os investigadores do caso informaram e Olarte e Andréia contavam com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de Imóveis e Evandro Farinelli, que emprestava o nome para registrar os imóveis compradas pela mulher do então prefeito.

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