TCE responde até sexta recurso da Prefeitura para manter reajuste do ônibus
Aumento na passagem foi suspenso antes de vigorar
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Aumento na passagem foi suspenso antes de vigorar
A comissão especial montada no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) para analisar as justificativas do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), quanto ao decreto de reajuste no valor do vale-transporte, dará o veredito na próxima sexta-feira (16). O desembargador e vice-presidente da Corte, Ronaldo Chadid, suspendeu o aumento.
O decreto foi publicado no último dia 2 e nesta mesma data foi suspenso sob alegação de descumprimento da cláusula 3.7 do instrumento do Contrato de Concessão n. 330, de 25 de outubro de 2012. O valor passaria de R$ 3,25 para R$ 3,53 e estaria em vigor desde o dia 5.
A Prefeitura enviou documentação pertinente à questão e a comissão está analisando. À época o presidente do TCE, conselheiro Waldir Neves, avalia ser necessário analisar o contrato com especial atenção às cláusulas para verificar se as mesmas estão sendo cumpridas e demonstra preocupação.
“É muito estranho esse aumento no final do mandato, fora de época, no apagar das luzes. Precisamos analisar com muito cuidado essa situação, principalmente porque o País passa por um momento de crise e a população, sobretudo a mais carente é a que mais sofre”, enfatizou na ocasião.
Judicialização – O Consórcio Guaicurus entrou com ação no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) contra a suspensão. Conforme a inicial, o contrato de concessão sofreu aditivo estabelecendo o mês de outubro para a periodicidade anual do reajuste tarifário”, “o que acabou sendo pedido apenas em novembro passado, considerados os últimos reajustes anuais”.
Já o referido decreto, revela que o novo valor está vinculado às razões contidas em processo fiscalizatório da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos). Além disso, o consórcio sustenta que um simples ofício à Prefeitura ou à concessionária levaria ao rápido esclarecimento da situação toda, “evitando-se medida excepcional (cautelar sem a oitiva das partes envolvidas)”.
A decisão, conforme os autos, por gerar prejuízo irreversível ao impetrante, porque, uma vez obtida sua suspensão e cassação, não haverá como recuperar o valor novo da tarifa.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na 2ªfeira para segurar o dólar
Dinheiro das reservas será vendido com compromisso de recompra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.