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Política

Senadores pró-Temer acham que defensores de Dilma querem retardar impeachment

Defesa alega que julgamento está adiantado, não atrasado
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Defesa alega que julgamento está adiantado, não atrasado

Às 9h desta manhã de quinta-feira (25), se deu início no Senado Federal a sessão de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), com a abertura oficial do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Logo na abertura da sessão foi dado espaço para inscrição de questões de ordem, quando são dadas as palavras para pontuações da defesa e oposição.

A primeira a ter palavra foi a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), que relembrou a ausência do julgamento das contas do governo de 2015 pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A retomada da questão levou alguns senadores da oposição a reclamarem de tentativas de “procrastinar” o julgamento.

O senador Ronaldo Caiado (DEM) defendeu que o impeachment não exige análise de prestação de contas do TCU. Outros senadores tomaram a opinião de Caiado e utilizaram a palavra “chicana” (obstáculos judiciais) para acusar defensores de Dilma de tentar atrasar a sessão, emplacando questões de ordem com o mesmo tema.

José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, protestou que não houve nenhuma tentativa de procrastinar ou retardar o processo de impeachment, muito pelo contrário. O processo de julgamento dá prazo de 180 dias até o afastamento definitivo, o que já foi adiantado, segundo o ex-advogado-Geral da União.

A senadora Gleisi Hoffmann (PR) também partilhou da fala de Cardozo e disse que o julgamento não estava sendo atrasado pelas questões de ordem, pois corria em um “prazo muito menor do que o prazo previsto na Constituição”. A senadora ainda acusou o presidente-interino Michel Temer de interferir no julgamento de Dilma Rousseff (PT).

O senador José Medeiros afirmou que a oposição iria continuar utilizando o termo “chicana” pois a defesa estaria tentando criar obstáculos ao julgamento, e pediu que o presidente da sessão, Ricardo Lewandowski, limitasse o número de questões de ordem. O presidente informou que “quando tiver de cercear a palavra, o farei, mas espero não fazê-lo”.

(Sob supervisão de Celso Bejarano)

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