Com feriado na sexta, governador garantiu a quinta como ponto facultativo

Se você não é servidor público terá apenas três, quiçá apenas o fim de semana, para descansar. Em alguns casos, apenas o sábado ou domingo. Mas, servidores públicos estaduais trabalharão apenas até a próxima quarta-feira (23).

O retorno dos servidores ao trabalho só acontecerá no dia 28 de março. Segundo o governo, o ‘feriadão’ de Páscoa é valido para os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual.Sem prever compensação, Reinaldo emenda folga dos servidores para 4 dias

O governo estadual optou por conceder aos servidores a próxima quinta-feira (24) a folga, como ‘ponto facultativo’, do feriado marcado para o dia seguinte, sexta-feira (25). No setor privado, via de regra, as chamas ‘emendas’ só acontecem quando o feriado é marcado em um dia que antecede o dia útil.

Desta feita, a administração de Reinaldo Azambuja (PSDB) optou por conceder folga no dia que precede o feriado.

No começo de seu mandato, em 2015, o governador havia dito que pontos facultativos teriam reposição obrigatória de trabalho para os servidores.

No feriado de Corpus Christi, em junho  de 2015, um decreto estabeleceu que os funcionários alcançados pelo feriadão, deveriam ‘compensar as horas não trabalhadas, à razão de 1 (uma) hora diária, a partir do dia 8 de junho de 2015, observada a jornada de trabalho a que estiverem sujeitos’.

Como o governo publicou a relação de todos os feriados de 2016 em janeiro deste ano, não houve previsão de reposição das horas trabalhadas.

Meritocracia

Para o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto Assis (PSDB)  a ausência do pedido de reposição de folga, referente ao ponto facultativo, foi resultado de um ‘entendimento’ com representantes dos servidores e da política de meritocracia implantada pelo governador.Sem prever compensação, Reinaldo emenda folga dos servidores para 4 dias

“Isso faz parte da valorização do servidor. Conversamos com 40 sindicatos e sete representantes de categorias e decidimos que vamos avançar não só na reposição salarial, mas em questões que agregam e valorizam o servidor, e essa é uma delas”, afirmou Assis.

O tucano pontuou ainda que como resultado da política de meritocracia implantada pela gestão Azambuja, o governo já teve resultados da participação efetiva, com melhoria no desempenhos dos servidores.