Governo e sindicatos ainda mantém reuniões

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a afirmar, durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (2), que dificilmente o Estado enfrentará paralisações por parte dos servidores por causa do reajuste salarial anual.

“Continuamos dialogando, mas acho que a grande maioria já estão bem pactuados com o governo nesse entendimento entre o abono e melhoria da própria estrutura da carreira. Isso avançou bastante, se tem alguns setores com possibilidade de greve, vão ter que atentar para responsabilidade que cada categoria tem nos serviços essenciais, isso será exigido e cobrado pelo governo”, afirmou o tucano.Reinaldo reforça diálogo e fala em acordo com representantes dos servidores

No fim da última semana, representantes do governo  se reuniram com sindicatos de servidores da segurança pública, e o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto Assis (PSDB), revelou que cerca de 90% dos servidores que ainda aguardavam uma proposta de reajuste deveriam aceitar o que foi oferecido pela administração tucana.

Além dos R$ 200 de abono linear oferecido a todas as categorias, o governo também propôs reestruturações em categorias específicas dos servidores, com reajustes escalonados e mudanças em algumas tabelas de PCC (Planos de Cargos e Carreiras).

“Vamos continuar no limite da responsabilidade, não vamos fugir disso. O país passa por um momento muito delicado, onde é difícil planejar o amanhã. Aqueles que entenderem que tem que fazer greve, o governo tem um meio jurídico para que os serviços essenciais sejam mantidos, isso é uma responsabilidade não só do governador, mas também dos servidores”, finalizou Reinaldo.