Puccinelli não fala sobre ação da PF, mas afirma disputar com Reinaldo em 2018
Puccinelli foi um dos alvos da ação da Polícia Federal há duas semanas
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Puccinelli foi um dos alvos da ação da Polícia Federal há duas semanas
Nesta semana o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), mais uma vez brincou com a possibilidade de ser candidato e disse que pode tentar disputar com o atual chefe do Executivo estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB), o governo do estado em 2018. Já sobre as ações recentes da PF (Polícia Federal), o ex-governador não quis se manifestar. Ele se negou a falar obre o assunto, apesar de perguntas de jornalistas.
“Não, isso não tem nada. Não quero falar desse assunto”, frisou Puccineli, de acordo com informações do site Dourados News. O fato aconteceu durante a posse da Executiva Municipal do PMDB em Dourados – cidade a 244 quilômetros de Campo Grande.
Puccinelli foi um dos alvos da ação da Polícia Federal há duas semanas. No dia 9 de maio, a PF cumpriu 15 mandatos de prisão em desdobramento da segunda fase da Operação Lama Asfáltica. Os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Rio Negro/MS, Curitiba, Maringá, Presidente Prudente e Tanabi/SP. O grupo investigado movimentou, segundo a PF, pelo menos R$ 2 bilhões em contratos com o governo.
Dentre os mandados de prisão cumpridos estão o de André Luis Cance, ex-secretário adjunto da fazenda, do empresário João Amorim, proprietário da Proteco e de Edson Giroto ex-secretário de obras do Estado.
Homens da Polícia Federal e da Receita Federal também chegaram ao apartamento do ex-governador André Puccinelli para cumprir mandados de busca e apreensão. Os agentes investigam a existência de uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive federais, que agia no ramo de pavimentação de rodovias, construções e prestação de serviços nas áreas de informática e gráfica.
A gestão de Puccinelli é investigada pelo Ministério Público Estadual, Polícia Federal e Controladoria-Geral da União. Há suspeita de desvios milionários na gestão de Puccinelli, que aconteceriam em superfaturamento de Obras e favorecimento a empresas em licitação.
Já em relação a uma possível disputa em 2018, Puccinelli disse que não disputaria o Senado, deixando claro que pretende voltar ao Governo.
Ele também negou disputar a prefeitura da Capital este ano, apesar de o nome dele ter sido cotado. Na última semana o deputado estadual Márcio Fernandes lançou sua pré-candidatura.
“Não vou ser candidato a prefeito e não serei. Agora, se eu não estiver gagá, se não tiver um derrame e se eu não for dar murro em ponta de faca, ou seja, se esse camarada for bem [Reinaldo Azambuja], ele que continue cuidando do Estado, caso contrário, o povo vem me buscar”, disse, para em seguida emendar: “Ou não, mas tem que ser em 2018, porque depois estarei muito velhinho”, finalizou.
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