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Política

PT proíbe aliança com Renato Câmara ‘porque ele defendeu o golpe de Estado’

Diretório Municipal do PT vai recorrer
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Diretório Municipal do PT vai recorrer

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) trouxe consequências políticas até mesmo para a campanha eleitoral em , município a 228 quilômetros de . Na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, os petistas foram proibidos de manter o já oficializado apoio ao candidato do PMDB à prefeitura, o deputado estadual , “porque ele defendeu o golpe de Estado”.

Essa foi uma decisão da Câmara de Recursos da sigla, acionada pela Articulação de Esquerda, uma das alas do partido que defendia candidatura própria com o ex-reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Damião Duque de Farias, opção votada por 50 delegados que compareceram à convenção, ante 56 votos a favor da coligação com os peemedebistas.

Além de anular parcialmente a convenção municipal “de forma a excluir o PT da coligação com a chapa majoritária Coragem Para Mudar Dourados, que tem como candidato a prefeito Renato Pieretti Câmara, do PMDB”, a Câmara de Recursos condiciona a “manutenção da coligação na chapa proporcional a declaração, por parte do Diretório Municipal, de que não apoia o candidato a prefeito Renato Câmara porque ele defendeu o golpe de Estado”.

Na manhã desta segunda-feira (5), o Jornal Midiamax questionou o vereador Dirceu Longhi, presidente do Diretório Municipal do PT, se essa declaração já foi feita. “Não fez e nem vai fazer. Vou entrar com recurso na Justiça Eleitoral, com mandado de segurança. Foi uma decisão tomada no calor da votação do impeachment sem considerar as nossas particularidades locais. Não se ouviu a outra parte, não fez uma análise”, afirmou.

Longhi diz que ainda não foi oficialmente notificado da decisão da Câmara de Recursos do PT, mas garante que vai recorrer com base em jurisprudência de Mato Grosso do Sul. “Não fizemos a viabilidade de candidatura própria. A aliança que fizemos representa o novo na política douradense”, argumenta.

Menos de uma semana após a convenção municipal que sacramentou o apoio do PT à candidatura do PMDB, o pré-candidato petista que foi preterido divulgou uma nota na qual acusa seu partido de “aliar-se ao golpismo”. Damião Duque de Farias avaliou que “apoiar eleitoralmente este conjunto de forças é reforçar o golpismo e é, ao mesmo tempo, virar-se de costas para a militância de esquerda, a juventude, as mulheres, os artistas e militantes da cultura, a classe média progressista, que resistem e resistirão, outra vez, à escuridão da noite antidemocrática, à imposição da força, à negação dos direitos e à logica da opressão”.

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