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Política

PSDB faz carta de intenções para participar de eventual governo Temer

Inclui cerca de dez pontos
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Inclui cerca de dez pontos

Desde o ano passado, quando a possibilidade de impeachment de Dilma Rousseff parecia uma aspiração distante para a oposição, o PSDB começou a esboçar reservadamente uma lista de compromissos a serem assumidos com a oposição caso o vice-presidente assumisse o poder. A votação que vai selar o destino da petista, que amarga uma rejeição superior a de Fernando Collor, mostrará neste domingo se os tucanos se precipitaram ao negociar projetos para um futuro governo Temer e quão afoitos podem ter sido ao pressionar internamente para que o vice não concorresse à reeleição em 2018.

O projeto Temer, forjado pelo PSDB, inclui cerca de dez pontos e funciona como uma espécie de carta de intenções. Tucanos garantem que os temas minutados pelos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG) e Ricardo Ferraço (ES) não são uma exigência de mão dupla, e sim a apresentação de ideias e a disposição de cooperar com o novo governo. Mas a carta de intenções, compilada ao final pelo senador José Serra (SP), é uma sinalização de “valores” que o PSDB espera para um eventual governo Temer. Em um segundo momento, dizem tucanos, se o peemedebista atender parte dos pontos, o caminho estaria aberto para a ocupação de cargos na nova administração.

Entre os pontos apresentados pelo PSDB estão a reafirmação do apoio às investigações da Operação Lava Jato, a necessidade de manutenção dos programas sociais e medidas, não detalhadas, que permitam a produtividade da economia brasileira. Os tucanos também rascunharam a Temer a ideia de diminuição do tamanho do Estado, com redução drástica de ministérios, adoção da meritocracia e do ajuste fiscal, além de discussões para ajustes na Previdência pública. Uma discussão sobre reforma política, com a possível volta da cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, também está entre as propostas elencadas pelo PSDB.

Ao final, os tucanos argumentam que Michel Temer deve dar uma “forte sinalização de que mudará o modo de governar”. “O governo não pode ser na base do toma lá, dá cá porque, se ele tiver as mesmas práticas de Dilma, não adianta nada”, revelou um senador do partido.

Boa parte das propostas do PSDB coincide com o que o vice Michel Temer pretende fazer caso ascenda à Presidência da República. Além de ensaiar um discurso de “pacificação” e “unificação” do país, o vice-presidente tem feito acenos para o setor produtivo, afirmando que empresários dos setores industrial, de serviços, agrícola e do agronegócio devem retomar a confiança no para retomar os investimentos e reaquecer a economia.

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