Tucanos aproveitam ascensão com Azambuja

​PMDB e vivem situação diferente do PSDB em . Os tucanos aproveitam a ascensão, com Reinaldo Azambuja (PSDB) no governo, e esperam adversários dos dois maiores partidos do País, PMDB e PT, que sofrem para emplacar alguém.

Enquanto no PSDB a briga é para saber quem será o candidato, no PT e PMDB a briga parece ser para quem será jogado na fornalha. Sem grandes nomes e  com partidos envolvidos em investigações complicadas, lideranças alegam que têm outros projetos e deixam os partidos sem candidatura com grande densidade.

O PT tem como dificuldade o escândalo envolvendo o senador Delcídio do Amaral (PT), preso desde novembro. Já o PMDB vive clima de suspense, com investigação do governo de André Puccinelli (PMDB) na Polícia Federal, na chamada Lama Asfáltica. Ambos ainda não sabem qual será o reflexo destes escândalos, o que também deve intimidar os interessados.

O PT chegou a lançar a candidatura de Zeca do PT, mas ele tratou de recuar, alegando interesse na disputa pelo Senado em 2018. A situação é parecida com a do PMDB, onde três lideranças declinaram: André  Puccinelli, Simone Tebet e Waldemir Moka.

Puccinelli acabou de sair do governo e considera retrocesso voltar a “prefeitar”. Simone acabou de ser eleita senadora e tem mais sete anos de cadeira garantida. Já Waldemir Moka ainda tem três anos como senador.

Sem candidatos mais fortes, PMDB e PT tentam encontrar uma segunda via para disputar com chances de vitória. Se nada de extraordinário acontecer, PT e PMDB devem ter como candidatos o deputado estadual  Pedro Kemp (PT) e o deputado federal Carlos Marun (PMDB).

No PSDB a situação é diferente. O partido espera contar com a força do governo e isso tem atraído interesse de filiados. Quatro nomes disputam uma as vagas: Rose Modesto, Carlos Alberto de Assis, Eduardo Riedel e Beto Pereira.