Organização estimou 2000 mil pessoas e Agetran 1000
Após cerca de duas horas, o protesto pró-impeachment realizado na tarde deste domingo (31), em Campo Grande, encerrou com uma encenação da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Roussef, inclusive com algemas pela Polícia Federal. Na ocasião, segundo a organização compareceram 2000 mil pessoas, mas a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estimou cerca de 1000.
Após saírem em passeata pela Avenida Afonso Pena, na rua José Antônio, na frente do monumento Obelisco, os manifestantes foram até a sede do MPF (Ministério Público Federal), na mesma avenida. No local, após a “prisão”, cantaram o hino nacional, soltaram fogos e os balões verde a amarelo.
Durante a finalização, os presentes ainda deram recado ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski e disseram “Lewandowski estou de olho em você”, gravando em vídeo a fala.
Na última fala, os organizadores deixaram claro que mês que vem será feito mais um protesto, assim que for definido a data da votação do processo de impeachment da presidência, com data a ser confirmada.
Intervenção Militar
Em meio aos manifestantes, haviam um grupo que pedia a intervenção militar, com faixas que trazia os dizeres “Intervenção Militar – Constituição já”. Segundo a farmacêutica Eliane Nogueira, 45 anos, que segurava uma dessas faixas esta é a única forma de resolver os problemas do país.
“Este é o único jeito de solucionar os problema que estamos vivendo atualmente. Isso por que os órgãos competentes que deveriam punir quem comete os crimes, estão comprados”, disse ela. O aposentado Duacir Bergano, 63 anos, disse que viveu a época do regime militar e afirma que era feliz e não sabia.
“Eu vivi nesse período e posso dizer com propriedade. Eu era feliz e não sabia quando éramos governado pelos militares. Acho que deveria retornar pelo menos por uns cinco anos, fazer um limpa em todos esses políticos, colocar a casa em rodem e depois realizar uma eleição direta. C aso contrário iremos perder nosso país”, enfatizou o senhor.