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Política

Presidente conclui CPI criada para culpar Cimi pelos conflitos indígenas em MS

Para Mara o Cimi está realmente por trás das invasões
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Para Mara o Cimi está realmente por trás das invasões

Após muita discussão e debate para a implantação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o relatório final da comissão será entregue até o dia 11 de maio. O objetivo da investigação é de descobrir se o conselho é responsável por incitar e financiar as invasões de índios em propriedade rurais, como foi denunciado.

Segundo a presidente da CPI, deputada (PSDB), o próximo passo é terminar de analisar os documentos adquiridos. “Agora vamos copilar todos os dados que tivemos acesso para apresentação do relatório final, que vai ser apresentado até dia 11. Entendo que estamos prestando um serviço para o estado de Mato Grosso do Sul e todo o Brasil, já que esse assunto de conflitos entre indígenas e proprietários de terras atinge todo o Brasil”.

Para a presidente da comissão, a conclusão é de fato que o Cimi é responsável pelas invasões. “Com certeza chegamos a esta conclusão, de que o Cimi está por trás de toda estas invasões. É uma incitação, uma rede que hoje foi criada por eles, que vem de forma disfarçada, velada, provocando esse conflitos e financiando essas invasões de propriedades rurais”.

A parlamentar disse que ficou comprovado que há duas vitimas nessas situações. “Ficou comprovado mais uma vez que no temos duas vítimas nesse processo, nesses conflitos, que é o produtor e a comunidade indígena. Os dois são vítimas de um sistema e da omissão do governo federal. Esta omissão do governo federal deu espaço para que organizações mal intencionadas agissem dentro das comunidades indígenas, provocando o ódio, a desavença e promovendo essas invasões de terras indígenas de nosso estado”.

Também de acordo com a deputada, esta investigação servirá para desvendar um pouso do quebra cabeça desses conflitos. “Acredito que através do nosso trabalho, nós poderemos desvendar um pouco desse quebra cabeça, dessa organização criminosa dentro do estado brasileiro, por meio de Mato Grosso do Sul. Esse relatório poderá servir de exemplo para o país e espero que possamo trazer soluções para a questão”.

Ainda segundo a presidente, o próximo passo, após entrega de relatório, será entregar este documento para os órgãos competentes. “Na sequencia, nós temos vários desdobramentos, que serão entregar para o Ministério Público Federal, Estadual, Presidente da República, Câmara Federal, entre outros. A gente vai entregar este relatório em vários órgãos que estejam envolvidos principalmente no processo e que possam tomar as providências cabíveis em cada da esfera governamental”.

Nessa quinta-feira (28), após a sessão plenária, o grupo reuniu-se para a abertura dos envelopes das atas das sessões secretas para leitura. Ficou definido que no dia dez de maio, a partir das 14h, no Plenarinho Deputado Nelito Câmara será realizada a votação do relatório final da CPI.

A Comissão também é composta pelo vice-presidente, deputado Marquinhos Trad (PSD), relator, deputado Paulo Correa e os membros os deputados Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT).

Histórico

A CPI do Cimi, desde sua criação, em setembro de 2015, foi iniciada sob vários manifestos na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). A partir do momento em que a deputada propos a Comissão, os debates foram cosntatnes e acirrados, tanto entre os parlamentares, quanto de indios que foram protesta na casa de leis contra esta CPI.

Por diversas vezes, indigenas marcaram rpesença na Assembleia para pedir que esta CPI não fosse criada, com a jsutificativa de que iriam acirrar ainda mais os animos entre indios e produreos rurais. O mesmo questionamento era feito por outros deputados, em especial od petistas, que alegaram a mesma questão, alem de que nada adiantaria esta CPi, por qeu o problema é federal.

Mesmo diante de todas demosntraçẽos contrárias, a comissão foi autorizada e montada, mas mesmo após ter a pemissão para ocorrer, as posições contrárias continuaram. Dessa forma, o deputado Pedro Kemp (PT), que faz parte da CPI do Cimi, propôs a criação de outra comissão, da omissão do Estado quanto aos casos de mortes envolvendo indigenas durante conflitos. Esta, que atualmente segue com oitivas, pretende saber o que está sendo feito para soluciuonar e punir os culpados desses ocorridos. A mesma ficou conhecida como CPI do Genocídio, por ser dito por varias lideranças indigenas que a situaçao é grave nas aldeias.

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