PMDB reage a denúncias em delações e Jucá fala em união
Delação da Odebrecht
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Delação da Odebrecht
O presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), divulgou hoje (12) uma nota a correligionários e outra à imprensa para posicionar-se em relação ao que chamou de “vazamentos criminosos” das delações premiadas de executivos da Odebrecht na última sexta-feira (9).
Na nota enviada aos colegas de partido, Jucá diz que “o PMDB enfrentará todas as questões que forem levantadas contra nós, de qualquer modo, seja de forma clara ou sórdida, no sentido de esclarecer a verdade e dar condição para que os brasileiros possam separar e avaliar com clareza as posições que o partido e seus membros estão tomando”. Ele nega que o partido tenha utilizado caixa dois ou doações não declaradas nas campanhas eleitorais e garante que todos os recursos foram legais e com prestações de contas aprovadas.
O presidente do PMDB estimula ainda seus partidários a “imbuídos de coragem e determinação, enfrentar todas as ondas de boatos, ataques e tentativas de manobrar com fatos forjados a criação de um clima de instabilidade do país que levaria a um caos ainda maior do que encontramos quando o presidente Temer assumiu”.
Jucá pede ainda a união dos membros do partido “independentemente de sua posição no quadro político” e exalta as medidas que vêm sendo tomadas no governo de Michel Temer para “recuperar o Brasil”.
Vazamentos
Na última sexta-feira (9), vieram à tona informações sobre o depoimento prestado pelo ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, à força tarefa da Operação Lava Jato. De acordo com reportagens divulgadas nos últimos dias, o executivo citou diversos nomes de peemedebistas, entre eles o próprio presidente Romero Jucá e o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira. Ambos negam que tenham recebido recursos da empresa de forma ilegal.
Em nota divulgada aos jornalistas, assinada pelo partido, o PMDB também “exige os esclarecimentos” acerca dos vazamentos de informações de delações premiadas ainda não homologadas. O partido também nega que tenha cometido qualquer tipo de “erro em relação a recursos de campanha” e reafirma não temer as investigações da Operação Lava Jato.
“O partido está à disposição para prestar todas as informações complementares para que se alcance a verdade dos fatos”, conclui a nota do PMDB.
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