Pular para o conteúdo
Política

Paulo Corrêa diz que é legítimo pedido de cassação de seu mandato feito na AL

Ele afirma estar a disposição para esclarecimentos
Arquivo -

Ele afirma estar a disposição para esclarecimentos

O deputado estadual (PR), disse nesta sexta-feira (4) que é legitimo o pedido feito por três advogados, protocolado na Assembleia ontem, quinta-feira (3), de abertura de procedimento disciplinar e análise do caso pela Comissão de Ética, que pode resultar na cassação de seu mandato. Os pedidos são contra Corrêa e o colega parlamentar Felipe Orro (PSDB).

O que motivou os pedidos foi o áudio divulgado no último final de semana, em que Corrêa supostamente ensina Orro a fraudar folhas de ponto de servidores que não trabalhariam em seu gabinete. Na gravação, o republicano usa o termo fictício, o que ele considerou usou da palavra erroneamente.

“Primeiramente, como eu disse em meu discurso, na última terça-feira, estou a disposição para qualquer esclarecimento. Não tenho nada errado e me considero vitima de um grampo criminoso, onde não sabia que estava sendo gravando e nem o Felipe”, disse Corrêa.

Ao mesmo tempo, ele disse ter cometido um erro. “Eu cometi um erro em usar a palavra fictício”. Na explicação de terça, ele afirmou que ele queria dizer literal e manuscrito. Com relação ao pedido dos advogados, o parlamentar diz ser legítimo.

“Respeito o pedido feito, que é legítimo, qualquer cidadão pode ingressar, mas a casa já está tomando as providências necessárias, a Corregedoria já iniciou seus trabalhos e vou fornecer todas as informações que me forem solicitadas. Se a casa entender que deve abrir a Comissão de Ética estarei pronto para os esclarecimentos”, destacou Paulo.

Com relação ao fato dele ter dito na terça, que iria procurar a polícia, por considerar um fato policial, Corrêa relatou que já registrou Boletim de Ocorrência e a Deco (Delegacia Organizada de Combate ao Crime Organizado) está cuidando do caso.

“Estou com tudo dentro da legalidade e vou e defender. De qualquer forma vejo siso como caso de polícia. Não conheço quem gravou, não sei quem é e quero saber quem foi e por que dessa gravação que volto a dizer, é criminosa. Não tinha autorização para gravar. É caso de polícia e por isso estou buscando que seja investigado”, concluiu o deputado.

Pedidos

Os advogados Fábio Lechuga, Ilmar Renato Fonseca e João Victor Cyrino foram até a ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nessa quinta, para entregar ao presidente da casa, deputado Junior Mochi (PMDB), mas como o mesmo não compareceu por motivos pessoais, eles protocolaram no setor responsável na Assembleia.

Eles pedem a instauração de Comissão de Ética e abertura de processo disciplinar contra os deputados Paulo Corrêa (PR) e Felipe Orro (PSDB), o que se for comprovado ato irregular pode levar a cassação dos parlamentares.

Discurso

Corrêa utilizou a tribuna da casa de leis na terça-feira para explicar a situação e disse que a ligação em questão havia acontecido há mais de um ano, e que procurou o amigo Orro para lhe comunicar sobre uma reportagem veiculada no Fantástico sobre existência de servidores fantasmas na Assembleia do .

“Peço desculpas pelo ponto fictício. Usei erroneamente essa palavra. Quis dizer que deveria ser de forma literal e manuscrita”, disse o deputado, que emendou que a conversa era ‘informal com um amigo’, disse Corrêa na ocasião.

Segundo o deputado, ao orientar o colega a instalar ‘ponto fictício’, ele quis dizer que servidores lotados no gabinete, mas que trabalham no interior deveriam ter ponto registrado na Assembleia, em , para comprovação de presença.

Corrêa revelou também que chegou a ser procurado na época da gravação por uma pessoa querendo lhe vender ‘uma fita’. “Não me rendo à chantagem”, frisou. Felipe Orro, que foi orientado pelo colega para fraudar registro de frequência de seus assessores, também disse ter sido procurado por alguém com proposta para comprar o áudio.

O deputado do PSDB disse que na ocasião da gravação estava na cidade de Maracajú, ao lado de um homem que identificou como Pastor Jairo, que lhe emprestou o telefone celular para atender ao chamado de Corrêa. O tucano destacou que ele mesmo controla a frequência de seus funcionários e que não cometeu nenhuma irregularidade.

Corregedoria

O corregedor da Assembleia, deputado Maurício Picarelli (PSDB), revelou que já intimou os dois deputados para apresentarem suas defesas sobre o caso, bem como entregarem relação com todos os servidores lotados em seus gabinetes, de todo o estado.

O tucano disse ainda que o prazo para entrega dos documentos solicitados é de 5 dias, é que só após a conclusão de seu parecer que a Mesa Diretora deverá pedir, ou não, encaminhamento do caso para da Comissão de Ética.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é esfaqueado pelo próprio irmão quando os dois ingeriam bebida alcoólica na Capital

Em jogo histórico com 4 a 4 no tempo normal, Brasil vence Colômbia nos pênaltis e é campeã da Copa América

Em meio ao ‘tarifaço’, México ultrapassa EUA como segundo maior comprador da carne brasileira

VÍDEO: Jovem é presa com submetralhadora e revólver em mala com roupas no Guanandi

Notícias mais lidas agora

Por hora, duas mulheres são vítimas de violência doméstica em Mato Grosso do Sul

Em jogo histórico com 4 a 4 no tempo normal, Brasil vence Colômbia nos pênaltis e é campeã da Copa América

Barrados no parque: entenda por que grupo Legendários sofreu restrições na Serra de Bodoquena

Sport esbarra nas próprias limitações, empata com Bahia e segue má fase no Brasileirão

Últimas Notícias

Esportes

Fluminense vence Grêmio por 1 a 0 no reencontro de  Renato Gaúcho com a equipe que ele treinava

'Flu' teve que encerrar partida com um a menos, após contusão do capitão Tiago Silva

Polícia

Motorista é preso com 100 KG de cocaína e uma tonelada de maconha avaliados em R$ 10 milhões

Flagrante do Batalhão de Choque na Capital ocorreu após denúncia sobre adulteração da placa

Cotidiano

Mega-Sena acumula novamente e próximo concurso pode pagar R$ 100 milhões

78 apostas acertaram a quina e faturaram cerca de R$ 47 mil cada

Trânsito

Motociclista morre ao bater em caçamba com entulhos em Água Clara

Vítima teria tentado desviar de uma outra moto quando acidente aconteceu