Alternativa evitaria consumir fundos estaduais

Após gastos que ultrapassam os R$ 200 milhões da fonte de recursos do Estado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nesta segunda-feira (5) durante evento com produtores que deve buscar uma parceria público-privada para conseguir mais R$ 50 milhões e finalizar o Aquário do Pantanal.

No limite de suplementação do valor da obra, ou seja, 25% de valor já aditivado, o Estado tenta na Justiça conseguir repassar mais valores para a Egelte Engenharia para concluir a obra. Enquanto a questão está judicializada, o governo se preocupa com a parte já feita do projeto.

“Entendemos que temos que buscar concluir o Aquário com outros recursos, que não sejam da Fonte 100, como foram tirados esses R$ 200 milhões. Temos prioridades que precisam da atenção do governo e também precisamos concluir a obra”.

O governo só poderá estabelecer um prazo para entregar a obra após realizar essa parceria. A Egelte Engenharia foi a empreiteira contrada para execução do empreendimento do Aquário do Pantanal, com previsão para ser concluído inicialmente em 2011.

Com o atraso na entrega das obras, durante o governo de André Puccinelli, a empreiteira foi substituída pela Proteco, em 2014. Mesmo com a troca, os serviços continuaram atrasados.

A Egelte voltou a ser a responsável pelo empreendimento, após o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) determinar uma auditoria sobre o “elefante branco” do Aquário, logo no início de sua gestão.

Com o retorno à execução do projeto, a Egelte alegou não possuir caixa para o empreendimento, tendo um saldo contratual de R$ 6 milhões. Um levantamento realizado pela empresa, à época, apontou que seriam necessários R$ 40 milhões para terminar a obra.